Jurista de MT detona Sergio Moro, a quem acusa de ter ”quebrado” empresas brasileiras para favorecer concorrentes estrangeiras

Jurista de MT detona Sergio Moro, a quem acusa de ter ”quebrado” empresas brasileiras para favorecer concorrentes estrangeiras
Por Mário Marques de Almeida Mato-grossense, natural de Diamantino, cidade histórica no Médio-Norte do Estado, membro de tradicional família de juízes, Gilmar Mendes, além de ser um dos maiores juristas brasileiros da atualidade, conhecedor respeitado de Direito Constitucional, também se destaca por não esconder suas opiniões – geralmente, polêmicas, porém corajosas – sobre o que pensa da conduta de magistrados que fazem militância partidária e política sob o manto protetor da toga, o que não deixa de ser uma espécie de concorrência desleal aos políticos que não desfrutam desse privilégio. Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), cargo a que chegou por indicação do então presidente Fernando Henrique Cardoso, Mendes, nos últimos tempos, tem se dedicado a desnudar o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e hoje doublê de político, além de candidato à Presidência da República, Sergio Moro. Nas investidas contra Moro, além de criticar aspectos éticos vistos como nebulosos da atuação do ex-juiz, Gilmar Mendes também costuma pontuar o que, para ele, seria falta de competência de Moro enquanto profissional do Direito. Segundo Gilmar, Moro se tornou milionário em sua rápida passagem por uma consultoria nos Estados Unidos, paradoxalmente contratada para defender empresas e executivos que foram condenados pelo então juiz da Lava Jato De acordo com a coluna Radar, de Veja, Gilmar tem dito que Moro ficou rico depois de quebrar as empresas brasileiras concorrentes das empresas dos Estados Unidos na Petrobras. Com ironia, o ministro do STF indaga: “O Sérgio Moro juiz mandaria prender o Sérgio Moro consultor?” Se essas observações não bastassem para colocar em dúvida a lisura de Moro como julgador, a sua chegada ao ministério no governo Bolsonaro foi a confirmação pública de que ele tramava na manipulação processual para ascender profissionalmente, tal qual um reles carreirista. A máscara do paladino da moralidade política caiu!