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Em análise sobre resultado da eleição, Alan Kardec destaca bom desempenho eleitoral de Dona Neuma e fracasso na chapa com outros nomes
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11/10/2022 - 13:19
No sentido esquerda para direita, na foto, ex-senadora Serys, que obteve votação decepcionante para federal; Dona Neuma (centro), campeã de votos na chapa, e Alan Kardec, o segundo mais votado do PSB
REDAÇÃO
Em entrevista à Imprensa cuiabana o deputado estadual Alan Kardec, o segundo mais votado na chapa de Deputado federal do PSB, elogiou o desempenho de sua colega de chapa, Neuma Moraes, esposa do prefeito José Carlos do Pátio, de Rondonópolis, que obteve cerca de 44,9 mil votos e foi a mais votada na coligação em que ambos participaram na disputa de vaga à Câmara dos Deputados. Alan conseguiu 43,3 mil votos.
No entanto, na mesma entrevista, Kardec explicou que o PSB não conseguiu eleger uma cadeira na Câmara Federal devido ao desempenho fraco da chapa por conta de nomes como o da ex-senadora Serys Slhessarenko e do suplente de deputado Túlio Fontes, principalmente a ex-senadora.
Nos meios políticos mato-grossenses foi considerado surpresa o fato de Serys ter obtido apenas minguados 3,1 votos, quando na eleição de 2.018, para deputado federal, ela conseguiu 33,5 mil votos.
Quanto a Tulio Fontes, que chegou a ser visto como um dos mais votados no PSB, atingiu pouco mais de 17 mil votos – uma somatória que ficou muito aquém dos prognósticos e expectativas que havia se gerado, no decorrer da campanha, em torno da votação de Fontes.
Porém, sempre de acordo com a explanação de Kardec, a decepção maior ficou debitada à votação pífia de Serys, que “teve todas as condições de fazer uma boa disputa, inclusive com o fundo eleitoral, e teve apenas 3 mil votos”, afirmou.
Segundo Kardec, ao final, ficou faltando pouco mais de 14 mil votos para que o PSB conseguisse uma vaga de deputado federal, o que prejudica o partido não ter atingido essa meta.
Para ele, um dos problemas foi a falta da presença da médica Natasha Slhessarenko na campanha da mãe.
“[Serys] Não veio para a campanha. Não fez uma campanha agressiva como ela sempre fez, no sentido de ir para a rua, pedir votos, estar mais firme nas redes sociais. Faltou um pouco da Natasha na campanha da mãe, trabalhar seus cabos eleitorais, ir para o povo”, disse.
“Mas a gente sai maior do que entrou. Topei um desafio, o maior da minha vida, de disputar a federal, uma disputa polarizada entre esquerda e direita. [...]Em Cuiabá e Várzea Grande, alcancei 17 mil [votos]. Então, estou feliz com a performance eleitoral”, completou.
Com informações das jornalistas VITÓRIA GOMES E ANGÉLICA CALLEJAS / MIDIANEWS