Redação Dom Mauro Morelli, um dos responsáveis pela criação do Programa Fome Zero, bispo emérito da Igreja Católica, atualmente residindo no interior de Minas Gerais, chamou o presidente Jair Bolsonaro de “agente de satanás”. Dom Mauro fez referência às cenas grotescas, desrespeitosas, que remetem à profanaçao patrocinadas por seguidores de Bolsonaro, com grupos trajados de verde e amarelo, portando latinhas de cerveja, que adentraram ao recinto do Santuário católico, no último dia 12, dedicado à consagração de Nossa Senhora, vaiaram o Arcebispo de Aparecida (Dom Orlando Brandes) e, aos gritos. ao invés de reverenciarem a Padroeira do Brasil, adoraram Bolsonaro, tratado por eles como mito. As provocações e tumultos promovidos pelo bando bolsonarista, ainda incluiu agressões a uma equipe da TV Aparecida que  cobria o evento na arquidiocese da qual, aliás, a emissora é integrante. Total falta de senso de étiica e respeito desses agressores, vândalos travestidos de militantes. Como se isso fosse pouco, encurralaram e perseguiram uma mulher que usava roupa vermelha, identificada como "inimiga" pela horda raivosa, que fala em Deus da boca pra fora e carrega os corações cheios de ódio. Prosseguindo nas agressões, eles também hostilizaram um padre que, em sua pregação, disse que o local era para orar e não pedir votos. Por ter falado a verdade, foi vaiado pelos hipócritas e fariseus bolsonarianos. Eles foram convocados a comparecer ao evento pelo próprio presidente que tentou transformar uma das maiores solenidades religiosas do país em seu palco de campanha eleitoral. “Bolsonaro em Aparecida comportou-se como Agente de Satanás. Desrespeitou a Mãe de Jesus e seus outros filhos e filhas, peregrinos famintos de vida com dignidade e esperança. Com seus endiabrados seguidores deveriam ser presos em flagrante como arruaceiros..., proclamou Dom Mauro. Ele ainda chamou seguidores de Bolsonaro de pessoas “endiabradas”. Internautas que acompanharam a postagem do bispo emérito, concordaram com as afirmações. “Ele desrespeita frequentemente valores cristãos e humanitários’, disse um deles. Ao que outro lembrou que em plena pandemia, Bolsonaro debochava da dor e sofrimento de doentes que contraíram o coronavírus, imitando-os com a respiração sufocada pela enfermidade.