ROMBO: Denúncia de uso da máquina por Bolsonaro aponta gastos de pelo menos R$ 68 bilhões na compra de votos; aposentados podem ter que pagar a "fatura"

ROMBO: Denúncia de uso da máquina por Bolsonaro aponta gastos de pelo menos R$ 68 bilhões na compra de votos; aposentados podem ter que pagar a
Esse é o valor do pacote de "bondades" do governo até este momento da campanha; tendência é que medidas deixem rombo em 2023. Conforme já vazou na Imprensa, aposentados e pensionistas do INSS podem sofrer redução em seus benefícios em função de ajustes que o Ministério da Economia pretende fazer, caso Bolsonaro seja reeleito. JB O pacote de “bondades” distribuído por Jair Bolsonaro na reta final da campanha, que pode ser lido como efetiva compra de votos dos eleitores, já chega a R$ 68 bilhões, sinalizando o rombo que deixará para os cofres públicos em 2023, informa reportagem do jornal Valor Econômico nesta sexta-feira (21). As medidas incluem Auxílio Brasil de R$ 600, vale-gás ampliado, auxílio caminhoneiro, auxílio a taxistas, corte do PIS-Cofins sobre gasolina e álcool, corte do PIS-Cofins sobre sobre diesel, querosene e gás, transporte urbano em estados e municípios (idosos). “Na campanha de Bolsonaro, existe a expectativa de que ocorram novos anúncios nos próximos dias em relação à oferta de crédito e na área tributária. Integrantes da ala política do governo reclamam do que consideram um atraso em algumas dessas medidas. Já na campanha de Lula há consenso de que Bolsonaro está usando a máquina pública”, informa a reportagem. A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta, aponta que um em cada quatro brasileiros (26%) recebe o Auxílio Brasil ou mora com alguém que é beneficiário do programa. A intenção de voto em Bolsonaro aumentou numericamente neste grupo de 33% para 40%, em comparação ao levantamento anterior realizado em 14 de outubro. O ex-presidente Lula lidera no segmento, mas a intenção de voto no petista oscilou de 62% para 56%.