Abílio revela que buscou 'solução pacífica' antes de 'fazer barraco' na Santa Casa
|
05/04/2024 - 14:42
Reprodução
O deputado federal Abílio Brunini (PL) revelou que tentou resolver as coisas pacificamente antes de discutir com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, no Hospital Estadual Santa Casa, na noite da última quarta-feira, 3 de abril. O deputado estava buscando atendimento para uma criança com reação alérgica que ficou esperando atendimento por horas e seria encaminhada ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Abílio revelou que ligou para a assessoria do secretário, mas não teve o pedido atendido. Ele também afirmou que tem boa relação com Gilberto, mas que isso não o impede de fazer fiscalizações.
“Liguei para a assessoria do secretário, liguei para o pessoal ali para atender e quando ninguém mais quis resolver, quando ficou cada um jogando para o outro, quando falou que o pessoal responsável por estar ali atendendo e organizando estava lá no evento de inauguração batendo palma e quando já não tinha mais outra opção naquele momento, aí eu decidi gravar para alguém prestar atenção no que eu estava falando”, disse o deputado, em entrevista ao podcast do jornalista Arthur Garcia.
Abílio foi à Santa Casa na noite de quarta, após receber denúncias de que não estavam atendendo no local. Após não ser ouvido, como disse, o deputado iniciou uma live nas redes sociais e protagonizou um “barraco” com o secretário, com direito a vários tipos de ofensas.
Apesar da confusão e das ofensas, Abílio garante que ele e Gilberto possuem boa relação, assim como ele também possui um bom relacionamento com o Governo do Estado. Entretanto, ressaltou, sua atuação na base do governo não o impede de realizar fiscalizações como a de quarta-feira.
“Não é questão de oposição. Era questão de uma menina, uma mulher, uma mãe com o filho no colo. Filho com reação alérgica e, ali, ela estava esperando um atendimento e ninguém quis atender. Eu pedi para atendê-la”, explicou.
O deputado se diz descontente com o acontecimento, pois não queria ter ido no hospital para brigar com o secretário em live.
“Não quero fazer, não quero chegar e bater boca. Estava ao vivo, não esperava que o secretário iria me xingar de “moleque”. [...] “O que eu queria?” Queria que a criança fosse atendida, queria que o pronto-atendimento da Santa Casa estivesse funcionando”, disse.