Cinco deputados federais de Mato Grosso votaram para pela liberdade do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Adriano Gomes. Apesar disso, a Câmara decidiu nesta quarta-feira, 10 de abril, manter a prisão de Brazão, com 277 votos favoráveis e 129 contrários à prisão. Em comum, os deputados mato-grossenses que votaram pela liberação do suposto mandante de homicídio defendem penas mais duras contra criminosos comuns e reclamam constantemente da sensação de impunidade provocada pelo Judiciário e pelas leis brasileiras. O principal argumento usado pelos que defendiam a liberação de Brazão é de defesa das prerrogativas parlamentares, alegando que o decreto de prisão seria ilegal. O discurso é de que o Judiciário avança contra o Legislativo, em uma espécie de ‘guerra de Poderes’, inflamada pelo fato de que a prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).     PELA LIBERDADE DE BRAZÃO: Abilio Brunini (PL-MT) Amália Barros (PL-MT) Coronel Assis (União-MT) Coronel Fernanda (PL-MT) José Medeiros (PL-MT)   PELA PRISÃO DE BRAZÃO: Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT) Gisela Simona (União-MT) Juarez Costa (MDB-MT)