O governador Mauro Mendes (União) disse na noite desta quarta-feira, 10 de abril, que os deputados federais do União Brasil, Coronel Assis e Gisela Simona, votaram com a "consciência deles" para manter ou absolver da prisão o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. No caso de Assis, o parlamentar, que é coronel da Polícia Militar, votou pela não manutenção da prisão do suposto criminoso. Já Gisela, votou favorável à prisão .   O governador disse que é favorável pela manutenção da prisão de Chiquinho Brazão: "Eles (deputados do União), têm a consciência deles. Se eu tivesse lá, votaria pela prisão", disse,   Mendes disse ainda que Assis não conversou sobre o voto dele: "Não conversou isso comigo".  Votos na Câmara  A Câmara dos Deputados decidiu por manter a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão, que é  acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.  Ao todo, foram 277 votos "sim"; 129 votos "não" e 28 abstenções. Eram necessários, no mínimo, 257 votos (maioria absoluta dos deputados) para seguir a recomendação do parecer, aprovado mais cedo pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que recomendou manter preso o parlamentar.