A CASA DELE CAIU! Preso chefão do roubo de cargas e receptação que atuava em Minas, Goiás e MT
A CASA DELE CAIU! Preso chefão do roubo de cargas e receptação que atuava em Minas, Goiás e MT
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21/06/2018 - 14:43
RedaçãoFoi preso na noite desta quarta-feira (20) o chefão de um grupo criminoso especializado em roubos, desvios e receptação de cargas. A área onde a quadrilha concentrava preferencialmente seus assaltos abrange o Triângulo Mineiro, Goiás e Mato Grosso. Além de roubar cargas diversas, o bando operava com a venda de madeira extraída ilegalmente na Amazônia e que, pelas rodovias que cortam a região, a exemplo das Brs-70, 163 e 364, entre outras, demandava para outros centros onde era comercializada, após ter a documentação “esquentada”.O empresário Fauze Youssef Skaff, de 37 anos, acusado de comandar a gangue, foi localizado em um sítio em São José do Rio Preto (SP) após ficar foragido por mais de dois anos. O empresário, que foi levado nesta quinta-feira, 21, para Uberlândia (MG), é apontado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) como líder de uma das maiores quadrilhas de roubo de cargas e receptação de produtos roubados do país. Outras 40 pessoas já tinham sido presas por prejuízos que somam cerca de R$ 30 milhões em mercadorias. Entre outros, Youssef e os demais respondem por crimes como sequestro, falsidade ideológica, cárcere privado e roubo de cargas e maquinários pesados. Vários bens, como carros de luxo, já tinham sido apreendidos por suspeita de terem origem criminosa. Youssef responde a vários processos e chegou a impetrar habeas corpus, mas seus pedidos foram rejeitados pela Justiça. Em uma das decisões, proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), consta que o empresário representa "ameaça à ordem pública" e tem "vínculo com a facção criminosa PCC". As investigações mostram que Youssef teria adquirido um veículo esportivo italiano Lamborghini por R$ 1,3 milhão como pagamento por transações envolvendo cargas roubadas e madeiras provenientes de extração ilícita, um dos motivos que explicaria a "necessidade da prisão preventiva". Ao ser localizado, o empresário tinha R$ 50 mil em dinheiro. Ele se negou a falar com a imprensa e seu advogado não foi encontrado para comentar a prisão.