Júlio defende voto do irmão favorável ao retorno da DPVAT, mas diz que não era hora

Júlio defende voto do irmão favorável ao retorno da DPVAT, mas diz que não era hora Reprodução
O deputado estadual Júlio Campos (União) defendeu o voto do irmão senador Jayme Campos (União) para a aprovação do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), antigo DPVAT. Apesar de concordar com o voto do irmão, Júlio disse em tom de brincadeira que teria se escondido no momento da votação. Jayme foi o único senador de Mato Grosso a votar favorável ao retorno do seguro. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou no último dia 8 de maio. “Veja bem, o DPVAT, quando existia, o motoqueiro humilde, o cidadão do carro velho, quando acidentava imediatamente ele tinha R$ 13.500 disponível para tratamento da saúde e até para recuperar o seu veículo. Com a extinção disso, praticamente, acabou aquela segurança jurídica de retorno desse DPVAT”, defendeu. Entretanto, apesar de defender o voto do irmão, Júlio disse que não é o momento de aumentar o valor dos impostos, mesmo sendo de R$ 50 por ano, o que significa R$ 4,16 por mês. “Mas é que hoje o brasileiro, qualquer coisinha que você faz a mídia enche de cacete. Então, o senador Jayme Campos, se eu fosse lá, eu escondia no dia da sessão. Eu saía do plenário”, contou aos risos. Sobre a votação O senador Jayme Campos (União) teve voto decisivo para a provação do seguro DPVAT. Jayme foi o único senador de Mato Grosso a votar favorável ao retorno do seguro. A CCJ do Senado aprovou com 41 votos favoráveis a 28 contrários, no último dia 8 de maio. O voto de Jayme foi essencial para aprovação da proposta, pois o mínimo da votação era exatamente de 41 votos favoráveis. Ou seja, o Projeto de Lei Complementar 233/2023 passou com o mínimo de votos. Já a senadora Margareth Buzetti (PSD) e o senador Wellington Fagundes (PL) votaram contra.