Após Cuiabá ser escolhida como uma das subsedes da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027, a mobilidade urbana passa a ser a principal pauta entre os políticos de Cuiabá. Comparações com a Copa de 2014 são inevitáveis e, por isso, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), defende que essa é uma oportunidade de fazer diferente. Botelho, que também é pré-candidato a prefeito de Cuiabá, afirmou que os projetos feitos para a Copa de 2014 só causaram vergonha à população cuiabana. “Infelizmente, os projetos do 2014, vocês viram no que deu: só vergonha, muitos não terminaram até hoje, como é o caso do velho VLT/BRT [Veículo Leve sobre Trilho/Ônibus de Trânsito Rápido], que está em andamento, e várias trincheiras que foram mal construídas, outras não foram executadas. Então, nós temos agora a oportunidade de fazer diferente”, disse. Que a mobilidade urbana de Cuiabá tem problemas não é novidade, tanto no transporte coletivo quanto na situação das ruas e avenidas. Porém, Botelho afirmou que está em busca de soluções inovadoras e fez reuniões com a consultoria Oficina, especializada em serviços de engenharia para mobilidade urbana, para criar um projeto para Cuiabá. “Ela [empresa Oficina] faz para todos os estados, São Paulo, Rio de Janeiro. E a discussão com eles é exatamente isso, criar um projeto que visa melhorar [...] o transporte público e também criar mais facilidade para quem se desloca de carro, de veículo, para os aplicativos, para quem tem interesse até em andar de bicicletas”, explicou. No último dia 17 de maio, a Fifa anunciou que a Arena Pantanal foi escolhida para sediar jogos do Copa Feminina em 2027. A arena foi indicada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na candidatura do Brasil para concorrer como sede da competição.