Wellington que chegou a ter candidatura ao governo questionada de não ser viabilizada, surpreende ao formar aliança com 10 partidos

Wellington que chegou a ter candidatura ao governo questionada de não ser viabilizada, surpreende ao formar aliança com 10 partidos convenção1010
Redação  É o que pode se denominar de “volta por cima”, a homologação da candidatura ao Governo do Estado do senador Wellington Fagundes (PR), em convenção realizada na noite deste domingo (5), em Cuiabá e que, após ter sua candidatura sendo alvo de especulação de não ser viabilizada por falta de apoio partidário, conseguiu reunir um arco de alianças com 10 partidos.Essa coligação garante tempo suficiente de TV e Rádio para o republicano expor sua plataforma de gestão.ChapaA candidata a vice é a advogada e ex-secretária-adjunta de Segurança Pública, Sirlei Theis. Para o Senado, a coligação de Wellington lançou o deputado federal Adilton Sachetti (PRB) e a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B).Discurso“Tomaram um partido, tomaram o segundo e falaram que íamos desistir. Mas quero dizer que isso me estimulava cada vez mais. E fizemos essa aliança com 10 partidos, e ninguém vai quebrar essa aliança”, declarou o republicano.Em sua fala, Fagundes cutucou os candidatos Pedro Taques (PSDB) e Mauro Mendes (Dem), que vêm travando uma guerra de acusações entre os dois e propôs uma campanha limpa e que, ao invés de ataques pessoais (a chamada "baxaria"), traga propostas e eleve o nível e limite o debate no campo das ideias. “Que façamos uma campanha com altivez, com respeito um ao outro, mas principalmente com respeito ao eleitor”.Mesmo na oposição a  Taques, Wellington citou que articulou recursos importantes para o Governo do Estado. Como exemplo, afirmou que tratou da liberação do FEX (Fundo da Exportação), que garantiu até mesmo o pagamento dos salários dos servidores públicos.“Ele disse que não precisava de senador para ir em Brasília, mas eu não aceitei, eu perseverei, porque tenho que honrar os eleitores. Fui atrás do FEX para que pelo menos o servidor tivesse seu salário”, cutucou.Programa"Quero estar como governador presente em cada canto do Estado, conversando com os cidadãos, aqueles que vivem os problemas”.Demonstrando desprendimento e sem espírito de revanche, Wellington diz que, na hipótese de vitória, vai conclamar o apoio de seus adversários."Eu, como governador, não vou ficar olhando para trás, eu vou chamar inclusive os vencidos para me ajudarem. Sempre tenho recebido, como dizia JK: governar é a arte de saber perdoar. Quem ganha tem que ter mais humildade de quem perde".