“Falta de gás para merenda, de papel higiênico e material de limpeza” nas escolas é citado por Mauro Mendes como fracasso da gestão de Pedro Taques

REDAÇÃO“É uma decepção para Mato Grosso”, assim se referiu o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (Dem) sobre a gestão do governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição. A fala de Mendes ocorreu em conversa com jornalistas durante visita à cidade de Juína. “Lamentavelmente, deixou muito a desejar. Foi uma decepção para a grande maioria dos mato-grossenses. Não é à toa que, hoje, ele aparece nas pesquisas muito atrás. E o que é pior: com alto índice de rejeição”, desabafou o ex-prefeito da Capital e que já foi um dos principais aliados do atual governador e hoje se posta como um dos seus adversários ferrenhos. A falta de repasses do Programa de Desenvolvimento da Escola (PDE) – uma verba de custeio para pequenas, mas necessárias e inevitáveis despesas dos estabelecimentos escolares – foi lembrada como um dos fracassos da administração estadual.A inadimplência com os colégios gerou uma manifestação de protestos de professores e diretores de escolas da rede estadual de educação que paralisaram atividades por 24 horas na última terça-feira (7).  Além disso, eles também fizeram um ato em frente à Secretaria Estadual de Educação (Seduc), no Centro Político e Administrativo, em Cuiabá.   “Tivemos uma grande paralisação da Educação em todo Estado, onde as escolas paralisaram por falta de papel higiênico, gás para merenda, material de limpeza. Olha o grau de absurdo que está chegando nosso Estado”, afirmou.“Então, nossa avaliação é que é um governo que não cumpriu seu papel. Que frustrou as esperanças de todos nós, que inclusive votamos e apoiamos. Então, neste momento estamos construindo uma nova alternativa”, disse.Mendes citou três eixos de problemas vigentes no Estado que ele tentará resolver prioritariamente.   “Hoje, Mato Grosso tem muitos problemas. Lamentavelmente, temos uma Saúde que está falida, uma saúde que não dá dignidade às pessoas. Precisamos fazer a Saúde voltar a funcionar no Estado”, afirmou. “Precisamos fazer com que o Estado possa pagar em dia seus funcionários e fornecedores. Precisamos colocar em dia o pagamento com as Prefeituras. A maioria das Prefeituras não está recebendo do Governo”, finalizou.