Redação   Os  atrasos por parte do governo no pagamento de funcionários terceirizados da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), na unidade de Cáceres (220 km de Cuiabá), estão gerando um cenário de instabilidade no funcionamento da instituição.   O quadro se agrava ainda mais, em função de que atrasos constantes também vêm ocorrendo com relação a fornecedores que deixam de entregar equipamentos e produtos essenciais ao Campus. Isso acontece por dificuldades que as empresas encontram para receber e ainda estarem sujeitas a ter seus créditos parcelados em até 11 vezes, conforme decreto recentemente assinado pelo governador Pedro Taques e que, ironicamente, recebe o nome de “Bom Pagador”.   Devido a esses percalços, o bom andamento das atividades administrativas e pedagógicas naquela instituiçao de ensno superior está tendo problemas, além de criar insatisfação, não so junto às pessoas e empresas que não recebem, mas o descontentamento se espraia pela comunidade estudantil, obviamente, com reflexos na sociedade cacerense.   Inclusive, os servidores terceirizados que estão sem receber seus proventos só não estão passando privações alimentares porque contam com o apoio e solidariedade de alunos e professores da Unemat que se uniram em um movimento para coletar alimentos não perecíveis e doarem para os terceirizados que estão em greve para cobrar seus salários.   Embora não tenham paralisados suas atividades, alunos e professores estão participando dos atos de mobilização dos servidores que cruzaram os braços e deixaram de comparecer a seus postos de trabalho, como única alternativa que lhes resta para tentar obrigar o Governo do Estado a quitar os salários em atraso.   Uma promessa que, segundo fontes oficiais, será cumprida nesta sexta-feira, 17.