Preso no Paraguai suspeito de matar estudante de Mato Grosso
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23/08/2018 - 05:19
suspeito
Redação
A divisão de homicídios da polícia paraguaia prendeu o eletricista Cristopher Andrés Romero Irala, 27 anos, principal suspeito de ter assassinado a estudante de medicina de Mato Grosso, Erika de Lima Corte, 29. O suspeito estava foragido e foi preso na cidade de Concepción, a 220 quilômetros de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, onde ocorreu o crime, na noite do último domingo (19).
A vítima é filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia (510 quilômetros, ao sul de Cuiabá), Raniel Corte. A prisão do rapaz foi feita após os investigadores da polícia local receber informações de que ele estava transitando pela cidade. Com isso, a polícia montou vigilância e localizou o eletricista conduzindo uma caminhonete.
Cristopher Romero é um dos homens suspeitos de matar a estudante mato-grossense. Imagens de segurança de um comércio mostram o eletricista comprando um pote de sorvete na noite de domingo (19), por volta das 20 horas. O mesmo pote foi encontrado em uma mesa na cozinha da casa da vítima.
O Ministério Público do Paraguai trabalha com as hipóteses de que a morte da mato-grossense seja um feminicídio ou crime passional. Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, Chistopher Romero também é investigado pela morte de outra mulher em 2012, mas na época, foi liberado por falta de provas.
A polícia paraguaia o considera como o principal suspeito da morte de Érika Lima por conta de evidências encontradas na casa dele, mas para não atrapalhar as investigações esses indícios ainda não foram divulgados.
Preso, o suspeito foi levado para a divisão de homicídios da polícia nacional, em Pedro Juan, onde ele seria ouvido pelo Ministério Público paraguaio até o final da manhã de ontem. Existe ainda um segundo suspeito. Ele seria um estudante de medicina brasileiro, que teria sido visto em frente à casa de Érika Corte horas antes do assassinato.
Erika Lima Corte cursava medicina em Pedro Juan, cidade vizinha a Ponta Porã (MS). Ela foi encontrada morta na casa onde morava e dividia o local com uma colega, que na hora do crime não se encontrava no local. Segundo a perícia, o corpo tinha 19 perfurações de faca.