Kalil Baracat critica adiamento do ICMS e cobra solução para fechar as contas da Prefeitura

Kalil Baracat critica adiamento do ICMS e cobra solução para fechar as contas da Prefeitura
O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), se juntou ao grupo de gestores que criticou a decisão do Governo do Estado de adiar o repasse do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) para o dia 2 de janeiro de 2025. concedido nesta segunda-feira, 23 de dezembro, ele destacou que a medida coloca os prefeitos em situação delicada, indicando que não foram capazes de quitar a folha de pagamento dos servidores. De acordo com Kalil, o repasse deveria ocorrer no dia 30 de dezembro, mas foi transferido para o início do próximo ano. Esses recursos, provenientes da arrecadação de ICMS e destinados aos municípios, são cruciais para que as Prefeituras honrem suas obrigações financeiras. “O governo tem prazo para pagar, né?! O problema é que como tem exercícios que estão sendo trocados pelos prefeitos, prejudicam o fechamento das contas dos prefeitos atuais. Se eu fosse continuar à frente da administração, não teria problema, porque eu posso pagar a folha até dia 6. Como é que eu pago a folha até dia 6 se eu não vou estar no cargo?”, destacou. Na semana anterior, o governador Mauro Mendes (União) afirmou que o pagamento será feito na data prevista na lei, sem alterações. Contudo, nem o governador nem os prefeitos esclareceram qual é, de fato, um dado legal para esse repasse. Em busca de uma solução, Kalil se reuniu com o governador em exercício, Eduardo Botelho (União), para discutir alternativas que permitam fechar as contas antes de transferir a gestão para Flávia Moretti (PL). “Estamos fazendo o esforço para entregar da melhor forma possível, cumprir os compromissos que temos que cumprir e entregar. Estamos buscando as parcerias aí, ajuda, para cumprir todos os compromissos”, acrescentou o prefeito após o encontro no Palácio Paiaguás. Próximo de encerrar seu mandato como prefeito, Kalil indicou que pretende dedicar um tempo para cuidar de seus interesses pessoais e empresariais antes de definir os próximos passos na política de carreira. Ele não descartou a possibilidade de concorrer nas eleições de 2026, mas preferiu manter o mistério. Além disso, o senador Jayme Campos (União) teria oferecido a ele uma posição em seu gabinete em Brasília, proposta que Kalil ainda está disponível. Sobre o futuro imediato, ele resumiu: “A primeira coisa que vou fazer é tirar uns dias para cuidar de mim”.