Sérgio Ricardo descarta mudanças no TCE-MT: “Nenhum conselheiro planeja se aposentar"

Sérgio Ricardo descarta mudanças no TCE-MT: “Nenhum conselheiro planeja se aposentar
O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo, esclareceu que, no momento, não há vagas disponíveis na Corte para indicações por parte da Assembleia Legislativa (ALMT) ou do Governo do Estado. Ele explicou que todos os conselheiros estão aptos a se aposentarem por tempo de serviço, mas não há intenção de aposentadoria voluntária por parte de nenhum deles. “Vou falar tecnicamente. Hoje, todos os conselheiros podem se aposentar por tempo de serviço, até eu. Mas não existe, neste momento, ninguém querendo se aposentar. Então, não há mudanças no TCE para os próximos anos, enquanto não vencer a idade compulsória, que é de 75 anos”, afirmou Sérgio Ricardo. Atualmente, o conselheiro mais próximo da idade limite é Waldir Teis, que completou 71 anos em outubro do ano passado. Nos bastidores, especula-se que ele estaria considerando pedir aposentadoria, o que abriria espaço para uma nova indicação. No entanto, Sérgio Ricardo desmentiu a possibilidade. “Ao contrário, ele está começando a se empenhar ainda mais. Waldir Teis demonstra nenhuma intenção de se aposentar dentro dos planos que desempenha na Escola de Contas e na Comissão de Segurança. Ele está trabalhando muito neste ano de 2025, e não vejo possibilidade de aposentadoria dele ou de qualquer outro conselheiro”, reforçou o presidente do TCE-MT. As cadeiras do Tribunal de Contas são distribuídas da seguinte forma: quatro indicações da Assembleia Legislativa, uma indicação do Ministério Público do Estado (MPMT), uma dos auditores do TCE-MT e uma de livre escolha do governador do Estado. Sérgio Ricardo foi eleito presidente do TCE-MT para o biênio 2024-2025 e afirmou que a estabilidade na composição da Corte permite maior continuidade nos trabalhos desenvolvidos. Ele destacou ainda que qualquer alteração dependerá exclusivamente da aposentadoria voluntária ou compulsória de algum conselheiro. Waldir Teis, conselheiro mencionado nas especulações, está afastado do cargo desde 2017 por decisão judicial, sendo investigado por suspeitas de corrupção. Apesar de ter protocolado um pedido de aposentadoria em 2020, ele desistiu da solicitação posteriormente e busca o retorno às suas funções no Tribunal de Contas. Com essa estabilidade, o TCE-MT segue com sua atual composição, sem perspectiva de mudanças no curto prazo. A aposentadoria compulsória, obrigatória aos 75 anos, será o próximo marco de alteração na Corte, caso nenhum conselheiro decida pela aposentadoria voluntária.