Abílio Brunini anuncia medidas para acabar com a “Máfia dos Radares” e o Estacionamento Rotativo em Cuiabá

Abílio Brunini anuncia medidas para acabar com a “Máfia dos Radares” e o Estacionamento Rotativo em Cuiabá
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), detalhou, na quarta-feira (15), como pretende cumprir uma de suas promessas de campanha, que é o fim da “máfia dos radares”. Segundo ele, os radares serão removidos de algumas vias, mas continuarão presentes nos locais onde são relevantes para a segurança de motoristas e pedestres. “Queremos mudar a forma dos radares, que tenham o demarcador de velocidade e que só fiquem em locais onde comprometam a segurança dos motoristas e pedestres. A gente entende que há lugares que funcionam como caça-níqueis. Precisamos remodelar como os radares funcionam”, afirmou Abílio. O prefeito destacou que, apesar de não ser possível realizar mudanças imediatas, os estudos e levantamentos serão feitos, e em breve, uma solução será apresentada. Críticas ao Estacionamento Rotativo Abílio também fez críticas à empresa responsável pela cobrança do estacionamento rotativo no Centro de Cuiabá, a CS Mobi Cuiabá. A Prefeitura paga R$ 650 mil mensais à empresa, mesmo que as vagas de estacionamento nem sempre estejam ocupadas, e o valor será elevado para R$ 950 mil este ano. “A Prefeitura paga R$ 650 mil por mês. Se as pessoas não estacionam, a gestão tem que pagar. A empresa ganha de qualquer jeito, com ou sem vagas ocupadas. E no ano passado, eles arrecadaram R$ 250 mil, e a Prefeitura completou até os R$ 650 mil”, disse Abílio. Além disso, o prefeito revelou que o CS Mobi Cuiabá entrou com uma ação judicial contra o Município, buscando o bloqueio de R$ 9 milhões. Abílio criticou a situação e declarou que a Prefeitura realizará uma auditoria no contrato e, se necessário, romperá com a empresa. “Não podemos admitir isso! Vamos trabalhar para romper esse contrato. Se a empresa continuar com essas medidas, vamos romper. Não podemos admitir que o dinheiro público, que deveria ser destinado à saúde e educação, seja usado para pagar estacionamento”, afirmou o prefeito. Irregularidades no Contrato O prefeito também revelou que o CS Mobi Cuiabá cometeu irregularidades ao vincular o pagamento à utilização do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Abílio informou que esse tipo de acordo não tem base legal e que existem margens para recorrer à justiça. “Não houve aprovação de projeto de lei, não houve base legal. Agora, acabou a ingerência na Prefeitura”, concluiu Abílio