Senado aprova audiência pública para discutir segurança de pontes e viadutos

Senado aprova audiência pública para discutir segurança de pontes e viadutos
A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado aprovou a realização de uma audiência pública para debater a segurança das pontes, viadutos e demais Obras de Arte Especiais (OAEs) administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A iniciativa foi proposta pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) e tem como objetivo discutir medidas urgentes para evitar tragédias como o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, que ocorreu na divisa entre Tocantins e Maranhão em dezembro de 2024, resultando na morte de 14 pessoas. O senador comemorou a aprovação da audiência e destacou a necessidade de um debate amplo sobre a infraestrutura viária do país. “Fico feliz com essa aprovação, pois estamos falando de uma questão de vida ou morte. O colapso de uma ponte não é apenas um problema técnico, mas uma falha do poder público em garantir a segurança de milhões de brasileiros que transitam diariamente por nossas rodovias. Precisamos agir antes que outra tragédia aconteça”, afirmou Fagundes. Relatórios do DNIT apontam que mais de 700 pontes no país estão classificadas como em estado crítico ou ruim, o que reforça a urgência da pauta. Além da audiência, o senador já havia solicitado explicações ao Ministério dos Transportes e encaminhado ofícios ao governo federal sugerindo a criação de um programa emergencial para a recuperação das OAEs em situação de risco. O debate contará com a participação de representantes do Ministério dos Transportes, do DNIT, do Ministério Público Federal e de entidades especializadas em infraestrutura e engenharia. A data da audiência será definida nos próximos dias pela Comissão de Infraestrutura. “Infraestrutura segura é um pilar essencial para o desenvolvimento do Brasil. Obras públicas não podem ser tratadas apenas como números no orçamento, mas como estruturas essenciais que devem ser planejadas, monitoradas e mantidas com responsabilidade”, concluiu o senador Wellington Fagundes.