O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, confirmou sua intenção de disputar a reeleição ao Senado em 2026 e defendeu a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração foi feita na noite desta segunda-feira (31), durante participação no "Podcast do Nenel". Fávaro destacou a necessidade de superar divisões ideológicas e reduzir o radicalismo no debate político. Segundo ele, o caminho para fortalecer a esquerda nas próximas eleições passa por um diálogo mais próximo com a população. "Nada resiste ao trabalho", afirmou. O ministro citou o resultado das eleições municipais de Cuiabá como exemplo da viabilidade desse caminho. Ele lembrou que, enquanto Lula obteve 38% dos votos na capital mato-grossense em 2022, L como exemplo da viabilidade desse caminho. Ele lembrou que, enquanto Lula obteve 38% dos votos na capital mato-grossense em 2022, L\u00fudio Cabral, candidato apoiado pelo governo, alcançou 47% no segundo turno de 2024. "As pessoas estão cansadas de intolerância e radicalismo. Querem soluções reais para seus problemas, como comida mais barata na mesa", avaliou. Em tom de balanço de gestão, Fávaro enumerou avanços no Ministério da Agricultura, como a abertura de "345 novos mercados" para produtos brasileiros e a implementação de um "MAPA menos atrapalhador". O ministro enfatizou que sua gestão tem sido pautada pela eficiência, independentemente de posicionamentos políticos. Fávaro também anunciou que o presidente Lula visitará Mato Grosso três vezes nos próximos 40 dias. As agendas incluem uma visita ao Parque Nacional do Xingu, o lançamento de uma universidade federal em Lucas do Rio Verde e a apresentação do programa Solo Vivo em Campo Verde. Outro ponto abordado pelo ministro foi a atuação política de sua filha, Rafaela Fávaro, que foi candidata a vice-prefeita de Cuiabá em 2024 e deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. Ele elogiou seu desempenho e afirmou que ela tem condições de contribuir com propostas para o estado. Ao final da entrevista, Fávaro reforçou seu desejo de concorrer à reeleição ao Senado, mas ponderou que sua candidatura dependerá do aval de seus aliados. "Se os nossos companheiros políticos me permitirem, se deixarem eu fazer minha escolha, quero ser candidato ao Senado", concluiu.