Redação   Se a água sem condições adequadas para consumo humano continuasse sendo ingerida, consequências graves ocorreria na saúde de centenas de pessoas de uma vila localizada na cidade de Cáceres e que vinham se sujeitando, por falta de alternativas de abastecimento,  a usar o líquido insalubre.Sensibilizado pelo drama dessas pessoas, o deputado federal Ezequiel Fonseca obteve, na manhã desta sexta-feira (14), uma solução emergencial para o problema da qualidade da água distribuída para o Residencial Walter Fidélis, bairro Vila Real, em Cáceres. Após uma reunião com o diretor da concessionária Águas do Pantanal, Paulo Donizete, a empresa responsável pelo serviço se comprometeu a instalar na comunidade uma caixa d´água contendo água potável, suficiente para abastecer todas as casas.   “A solução emergencial que encontramos foi a instalação da caixa d´água para dar mais conforto aos moradores. Há um projeto maior para melhorar o abastecimento no local e também da futura Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que está em andamento”, explicou o diretor da Águas do Pantanal.As cerca de 490 famílias que vivem no residencial se queixam frequentemente da alta concentração de sódio na água, o que torna o consumo impróprio. O deputado Ezequiel tomou conhecimento do problema na noite de quinta-feira (13), ao visitar o residencial e conversar com os moradores. Logo na manhã seguinte, o parlamentar solicitou uma reunião com o diretor da empresa e levou diretamente a ele a preocupação dos moradores, juntamente com o vereador Elias Pereira, que já vem defendendo uma solução rápida para a questão. Para comprovar a existência do problema, Ezequiel entregou ao diretor Paulo Donizete uma vasilha contendo grande concentração de resíduos amarelados, identificados como sódio. “A situação dos moradores é muito grave, de desespero. Era necessário levar essa questão à empresa para que alguma providência fosse tomada. Fomos muito bem recebidos pelo diretor Paulo, que compreendeu o problema”, resumiu o deputado.O problema da concentração excessiva de sódio começou a se notado logo que o residencial recebeu os primeiros moradores há cerca de um ano.  A moradora Veronique Alves Ribeiro relata que percebeu que a água tinha um gosto acentuado de sal mesmo quando filtrada. “Desde então, os demais moradores começaram a nos contar sobre problemas de quedas de cabelo, de irritação na pele, diarreia nas crianças e outras situações deste tipo”.Veronique diz que algumas famílias conseguem comprar água mineral de outros lugares para amenizar o problema, mas que nem todos têm condições de arcar com essa despesa todos os meses. “Caso esta caixa d´água seja instalada, será um grande alívio para toda a comunidade”, acrescentou.