RedaçãoEntre as metas de curto-médio prazos para serem executadas nos próximos meses, a administração do prefeito José Carlos do Pátio (SD), de Rondonópolis, está a de transformar Rondonópolis na “Capital Digital” de Mato Grosso.Segundo a reportagem do Página Única apurou, nos planos do chefe do Executivo está o de dotar a cidade de um provedor próprio de internet, assegurando à toda a população o acesso rápido, seguro e gratuito à rede mundial.A inovação também vai permitir através de canal exclusivo, de propriedade do município (ou seja, portal não alugado e controlado por terceiros), a integração  online dos órgãos municipais. Garantindo assim a integridade nas transmissões dos dados e informações - o que representa, além de um marco em termos de implantação de provedor próprio em Mato Grosso na esfera municipalista, um avanço tecnológico importante na agilização das práticas de governança. Estima-se que pontos de acesso públicos e gratuito de internet serão espalhados pela cidade e conectados por redes de fibra ótica. A conexão será facilitada em praças, logradouros e locais de grande fluxo e concentração de pessoas, além de repartições públicas.TrajetóriaEngenheiro Civil e matemático por profissão e político e gestor público por devoção, José Carlos do Pátio foca sua administração em eixos que visam aumentar a qualidade de vida da população em várias frentes de realizações, como é o caso de políticas públicas que priorizam a implantação de redes de saneamento basico e água tratada e pavimentação asfáltica em bairros que estavam relegados ao abandono.Um desses casos é o bairro Alfredo de Castro, na periferia rondonopolitana que, durante a seca seus moradores eram asfixiados pela poeira e, nos períodos chuvosos, pela lama. O bairro é um dos que Zé do Pátio determinou que seja pavimentado e as obras já estão em andamento.Dentro desse contexto, na visão do prefeito, está o de garantir o acesso grátis de internet às comunidades. “Trata-se de uma ferramenta, não só de lazer, mas principalmente de trabalho e estudo – uma realidade no mundo globalizado em que vivemos e da qual, fatalmente, mais cedo ou mais tarde, todas as pessoas vão depender e ter que lidar”, lembra Zé do Pátio.A gratuidade na oferta  desses serviços, conforme ele explica, é em função de que a maioria das famílias sacrificam seus orçamentos para bancar custos com pacotes de operadoras que cobram pelo acesso da internet.“Existem pais que retiram dinheiro de itens básicos de sobrevivência para pagar a internet de filhos que, muitas vezes, dependem desse serviço para pesquisas e estudos”, pontua. “São nessas pessoas que estamos focados”, finaliza.