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NÚMEROS DO IBGE: Rondonópolis faz parte do clube das poucas cidades brasileiras que investem atualmente na expansão de redes coletoras e tratamento de esgotos
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19/09/2018 - 12:20
redes12
RedaçãoQuer seja por se tratar de obra de infraestrutura cara e demorada, quer seja por outras razões administrativas e orçamentárias, são raras as cidades brasileiras, em especial as de porte medio, que hoje estão priorizando investimentos em saneamento básico.Esse panorama sombrio de descaso com um serviço que deveria ser prioritario e considerado de primeira necessidade pela ótica do poder públlco, no entanto, não ocorre em Rondonópolis onde obras nesse setor prosseguem a pleno vapor. A cidade ostenta a meta arrojada de dotar até o final da atual gestão municipal a área urbana com 100% de redes de esgotamento sanitário e de água tratada. O fato chama atenção e coloca Rondonópolis no seleto time dos municípios de todo o país que contam com uma política estruturada de saneamento.O diferencial é que o município não mantém essa política apenas no terreno das “boas intenções e propostas”, ou seja, nas planilhas e estudos de planejamento, mas vem a colocando em prática de forma acelerada pela atual atual gestão, que prioriza investimentos nesses serviços.Na visão do prefeito José Carlos do Pátio (SD) – comungada, aliás, por sanitaristas e técnicos renomados em saúde pública do mundo inteiro -, a qualidade de vida de uma população depende, basicamente, da oferta de água tratada de boa qualidade e de um eficiente serviço de redes coletoras de esgotos e tratamento de dejetos, que não podem ser lançados “in natura” nos solos e, principalmente nos cursos d’água sob pena de contaminar a naturezas com danos praticamente irreversíveis. METAS OUSADASAlém de priorizar serviços e obras essenciais, como é o caso do saneamento, o prefeito José Carlos do Pátio vem tocando, simultaneamente, cerca de 100 frentes de serviços em setores como o da saúde curativa, educação, melhoras na coleta e destinação do lixo, e também empreende a recuperação de leitos danificados da malha urbana e executa a implantação de asfalto novo em bairros.DADOS DO BRASILNo Brasil, menos de 40% das cidades contam com uma política municipal de saneamento básico, segundo a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros - Aspectos Gerais da Política de Saneamento básico, do IBGE, divulgada na manhã desta quarta-feira, 19. São mais de 3 mil municípios sem nenhum tipo de planejamento para tratamento de água e esgoto. Verminoses, diarreias e dengue foram as doenças mais reportadas pelas cidades - problemas relacionados às condições de saneamento. De um total de 5.570 municípios, 2.126 (38,2%) informaram ter uma política municipal de saneamento. Embora o número seja baixo, ele representa um aumento de 35,4% em relação a 2011. O levantamento ainda revelou que, em 2017, outros 1.342 municípios (24,1% do total) estavam elaborando um plano de saneamento. Ainda assim, 58% das cidades (3.257) estão sem nenhum plano de tratamento de água, esgoto e resíduos. "O que estamos divulgando são os instrumentos de gestão da política de saneamento básico, seja um política ou um plano", explicou a pesquisadora Vânia Pacheco, uma das responsáveis pelo estudo. "Ou seja, estamos avaliando os instrumentos disponíveis para uma gestão mais institucionalizada, mas não significa que esses municípios não tenham nenhum serviço de saneamento." Lei Federal regulamentada em 2010 orienta as políticas municipais de saneamento, determinando objetivos, metas, órgãos reguladores, tipo de monitoramento e avaliação. O levantamento do IBGE mede, justamente, a implementação desses instrumentos.