Bezerra acredita que Mauro Mendes vence no 1º turno e diz que o seu MDB vai indicar pessoas para “ajudar o ex-prefeito de Cuiabá a governar Mato Grosso”

Bezerra acredita que Mauro Mendes vence no 1º turno e diz que o seu MDB vai indicar pessoas para “ajudar o ex-prefeito de Cuiabá a governar Mato Grosso” bezerra15
Redação   O líder maior do MDB mato-grossense, deputado federal Carlos Bezerra, candidato à reeleição e segundo apontam as pesquisas, estaria entre os mas votados para a Câmara dos Deputados, em entrevista ao site Midianews, de Cuiabá,  disse acreditar na vitória de Mauro Mendes (Dem) para governador “já no primeiro turno”.Bezerra, inicialmente, vinha apoiando a candidatura de Wellingon Fagundes (PR), mas às vesperas das convenções para formar coligações que apoiam os candidatos ao Governo do Estado, deixou Wellington e aderiu a Mauro Mendes.  Com isso, o MDB se tornou um dos mais fortes aliados de Mendes, principalmente em tempo de propaganda eleitoral gratuita no Rádio e TV que agregou à campanha do ex-prefeito de Cuiabá.Na entrevista àquele site, Bezerra disse ainda que o seu partido “vai ajudar Mauro Mendes’ a governar o Estado. Confira trechos das declarações de Bezerra:“Vamos participar do governo, lógico. Vamos ajudar a ganhar e vamos ajudar a governar. Mas não é um assunto para discutir agora. Esse assunto é só para depois que a eleição estiver decidida”.No entanto, sobre a participação do MDB e do seu grupo político em um eventual governo comandado por Mauro Mendes, Bezerra pondera que essa questão ainda não foi tratada com o candidato a governador e líder nas pesquisas de intenção de votos, mas deverá discutir o assunto no momento certo.“Nós não discutimos isso ainda. Isso vai ser discutido somente após o fim da eleição. Não se pode discutir um negócio desses agora se ainda nem ganhou a eleição”Leia na íntegra a entrevista:DOUGLAS TRIELLI / MIDIANEWSO deputado federal Carlos Bezerra (MDB) afirmou que o governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) faz uma “política burra” ao tentar criticar seu adversário, Mauro Mendes (DEM), associando o MDB aos casos de corrupção da gestão Silval Barbosa.O tucano tem usado desse recurso em debates, entrevistas e em seu programa eleitoral.Segundo o parlamentar, que tenta seu quinto mandato na Câmara Federal, a mesma tática já foi usada e não deu certo em 2016, na campanha de Wilson Santos (PSDB), contra Emanuel Pinheiro (MDB), eleito prefeito de Cuiabá.“É uma política burra. Já fizeram isso na campanha passada e não deu certo. Tentando agredir, atingir. A população sabe distinguir uma coisa da outra”, disse ao MidiaNews.“Isso é despreparo político. De quem não faz política com proposta, mas sim com agressão. Política tem que ser feita com proposta, com plano de governo. Não ficar em xingatório. Isso é para quem está atrasado politicamente, despreparado politicamente”, afirmou.Bezerra disse acreditar que a população não quer um novo mandato de Taques e que o tucano acabará o pleito em terceiro lugar, atrás de Mendes e Wellington Fagundes (PR).“O Estado ficou uma bagunça, está falido, devendo todo mundo. As obras continuam paradas e não se paga fornecedor. Corrupção para todo o lado. Então, o Estado virou uma bagunça. É um Estado cuja receita cresce 12% ao ano. É um Estado que tem potencial. O que falta é governança”, disse. Ele vai ficar em terceiro lugar na eleição. A população não aprovou este mandato”, resumiu. Primeiro turno e participação do MDBPara o líder do MDB, Mendes deverá ganhar a eleição ainda em primeiro turno. Ele credita isso ao fato de Taques estar com uma alta rejeição e de Mendes se bem visto por conta de sua gestão na Prefeitura de Cuiabá.“Acredito que ele vai vencer ainda no primeiro turno. Os números das pesquisas mostram isso. Parte por conta do Taques e outra pela boa gestão que ele fez em Cuiabá. Nesse sentido, o MDB fez uma boa escolha em apoiar o Mauro. Acho que ele será um bom administrador”, afirmou.Bezerra disse ainda não ter conversado com o candidato sobre a participação do MDB no Governo, em caso de vitória. Entretanto, disse que a sigla ajudará a governar o Estado.“Nós não discutimos isso ainda. Isso vai ser discutido somente após o fim da eleição. Não se pode discutir um negócio desses agora se ainda nem ganhou a eleição”, disse.“Vamos participar do governo, lógico. Vamos ajudar a ganhar e vamos ajudar a governar. Mas não é um assunto para discutir agora. Esse assunto é só para depois que a eleição estiver decidida”, completou.