RONDONÓPOLIS: “Instituto” de irmão de Emanuel Pinheiro alimenta setores da Imprensa que fazem oposição a Zé do Pátio com “pesquisas” de avaliação negativas

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), como todos sabem, apoia a candidatura do senador Wellington Fagundes (PR) ao Governo do Estado. Enquanto o chefe do Executivo de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (SD), está alinhado com o governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, na disputa de uma vaga no segundo turno.Até aí essas questões de preferência por um ou outro candidato a governador deveria se restringir às escolhas – o que, aliás, é um direito desses prefeitos – de nomes que eles preferem para administrar o Estado.No entanto, as coisas não são assim tão simples, conforme a maioria das pessoas podem pensar. No meio disso, entra até “instituto” de pesquisa e, no caso, para buscar queimar a imagem de quem não apoia o candidato do outro. E o objetivo, obviamente, é tentar diminuir o potêncial de transferência de votos do adversário.  O QUE A SOCIEDADE DE RONDONÓPOLIS NÃO SABE, MAS PRECISA SABER   Melhor explicado: o Instituto Mark, de propriedade de Marco Polo Pinheiro, o Popó, que é irmão do prefeito cuiabano Emanuel Pinheiro, vem fazendo “pesquisas”, ele que é useiro e vezeiro e bastante questionado em Mato Grosso por esse tipo de prática, nas quais aponta – com evidentes intenções de direcionamento eleitoreiro  -  uma suposta rejeição da administração do prefeito Zé do Pátio. “Pesquisas” estas  que vêm sendo propositalmente reproduzidas por determinados órgãos da Imprensa rondonopolitana notoriamente ligados a pessoas e grupos que fazem oposição ao chefe do Executivo.Não é nenhuma coincidência que o serviço feito pelo senhor Popó venha a público em plena campanha eleitoral e quando a disputa é acirrada, justamente pela segunda colocação e que pode definir quem irá disputar -  isto é, se houver segundo turno  - o mandato de governador contra o ex-prefeito Mauro Mendes (Dem), líder nas intenções de votos, segundo revelam institutos do porte do Ibope.TIRO NO PÉEssa tática de “atirar” em Zé do Pátio, para tentar minar sua liderança, pode ser um “tiro no pé” na candidatura que eventualmente irá para o segundo turno, caso não seja Pedro Taques e venha precisar do apoio do prefeito rondonopolitano e seu partido, o Solidariedade.Nessa altura do jogo, um Popó e suas “avaliações”, caso ele não seja contido pelo seu mano prefeito, pode dificultar, ao invés de ajudar, composições que, em tese, só beneficiarão o grupo de Emanuel Pinheiro e Wellington Fagundes.