CRÍTICAS DE CAMPANHA: Disputa pelo segundo turno, leva Wellington aumentar ataques ao governador
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26/09/2018 - 19:25
wellington400
REDAÇÃO
Tendo como “pano de fundo” a falta de entrega de fardamento aos PMs e bombeiros, que não estaria sendo feita pelo Governo do Estado, mas, na realidade, por tràs dessa crítica, está embutida mais uma tentativa do senador Wellington Fagundes (PR), candidato a governador, para desgastar a imagem de Pedro Taques (PSDB), que concorre em busca da reeleição. Fagundes trava com Taques uma disputa para ver quem vai ocupar uma segunda vaga, na hipótese das eleições em Mato Grosso não serem definidas no dia 7 de outubro, o que ensejaria o segundo turno.Nesse ritmo de ataques ao governador, Wellington Fagundes, após se reunir com um grupo de policiais militares e bombeiros do Estado, afirmou que a Segurança Pública não estaria sendo priorizada em Mato Grosso..De acordo com Wellington, o auxílio fardamento – que é de responsabilidade do Governo do Estado - está atrasado há mais de três anos.Segundo Fagundes, a legislação prevê que o Governo deve – entre janeiro e novembro de cada ano - entregar dois conjuntos completos de fardamento para o policial e o bombeiro trabalharem.Caso não ocorra a entrega das fardas, os militares têm o direito de receber 30% a mais na remuneração para ressarcir o que foi investido pelos policiais. Na atual administração, nem uma forma nem outra de auxílio fardamento foi efetivada, segundo o candidato. “Infelizmente, algumas ações que considero serem obrigação do Governo estão se tornando propostas de campanha, pois deixaram de ser cumpridas”, disse Fagundes.Ainda segundo o candidato, os militares também se queixaram quanto ao pagamento de adicional noturno - previsto no estatuto dos profissionais – e que não foi pago.Para a candidata a vice-governadora, Sirlei Theis (PV), a atitude mostra a falta de vontade em relação aos militares.Sirlei foi secretária adjunta de Administração Sistêmica da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) na gestão de quatro ex-secretários. “Enquanto estive lá, tentamos pagar e não liberaram o orçamento para o pagamento. Falta interesse, vontade, gestão para pagar. É fundamental dar condição para o policial trabalhar, definir o que é prioridade. Hoje, o policial acaba tendo que comprar o seu fardamento, porque não pode trabalhar sem”, disse.