Por Mário Marques de AlmeidaA definição se as eleições em MT irão – ou não – ser disputadas em um eventual segundo turno, estaria na dependência do rumo que deverão tomar os eleitores que se declaram indecisos.Conforme apontam levantamentos de intenção de votos já divulgados, o quociente que alega não ter ainda escolhido nenhum candidato oscilaria, há menos de duas semanas da data da votação, em torno de 36% - um número elevado e considerado atípico, diante da proximidade da eleição, dia 7 de outubro.No entanto, num ponto analistas políticos concordam: a semana que começa nesta segunda-feira (1º) será decisiva para a definição do voto ou até mesmo mudança na intenção daqueles(as) que já declinaram suas preferências, quando entrevistados por pesquisadores.A expectativa dominante no cenário é de que, nesta reta final, o indice de indecisão quanto à escolha desse ou daquele candidato a governador deverá diminuir substancialmente. Permitindo assim uma leitura mais precisa sobre o quadro político.Diante disso, se terá uma visão mais clara – e os institutos de pesquisa devem apontar essa tendência – se o pleito termina no primeiro embate nas urnas (dia 7) ou a campanha, desta feita com apenas dois concorrentes, obviamente, prosseguirá por mais 20 dias, desembocando no segundo turno, em 28 de outubro.A dúvida é saber se o prolongamento da disputa  também será marcado pelo clima de “temperatura máxima” que vem pontuando, principalmente de uns dias para cá, o desenrolar da caminhada eleitoral e na qual os ânimos estão para lá de exaltados entre os três principais candidatos: Mauro Mendes (Dem), Pedro Taques (PSDB) e Wellington Fagundes (PR).Espera-se que a beligerância deflagrada nesta primeira etapa ceda lugar, caso ocorra um segunda fase, ao debate de propostas de governo dos que irão para o chamado “mano a mano” eleitoral.