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Apesar das pesquisas, Wellington acredita que eleições em MT serão disputadas em dois turnos e intensifica ações
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02/10/2018 - 08:04
wellington
Redação
O senador Wellington Fagundes (PR) acredita que as eleiçoes em Mato Grosso serão disputadas em dois turnos e intensifica ações para grarantir a sua presença nesse novo cenário eleitoral. Com esse propósito, ele vem ampliando investimentos nesta reta final na estruturação de sua campanha que, inicialmente, demonstrava estar "morna", sem pique de "arrancada". O que talvez seja um de seus erros e que o republicano agora tenta corrigir.
A mesma falha teria cometido o governador Pedro Taques (PSDB), apontado como segundo colocado nas pesqisas e somente agora, quando se aproxina a data da eleição, começou a empreeder arrastões e caminhadas nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, que formam o maior colégio eleitoral do Estado.
Diante das pesquisas que apontam o adversário de ambos, o ex-prefeito Mauro Mendes (Dem) como potencial vencedor das eleições já no primeiro turno, a reação de Taques e Wellington pode ter sido tardia.
Wellington, por exemplo, já figura como o candidato ao Governo do Estado que apresenta a maior despesa até o momento, R$ 4,124 milhões. Levantamento realizado no último dia 25 junto ao sistema de prestação de contas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), apontava o senador com gastos na ordem de 3,056 milhões.
Em seis dias, ele investiu R$ 1,067 milhão na campanha eleitoral. A maior despesa de Fagundes é com pesquisas eleitorais. O republicano já desembolsou R$ 407 mil com quatro levantamentos, sendo duas quantitativas e duas qualitativas.
A primeira quantitativa foi realizada com 5000 mil eleitores em todo o Estado, e a segunda feita para traçar um diagnóstico político e administrativo de Mato Grosso. As qualitativas, por sua vez, serviram para avaliar os programas eleitorais.
Além disso, ele ainda investiu R$ 380 mil com produção de programas eleitorais e mais R$ 238 mil com materiais de campanha como bandeiras, banners, entres outros.
O montante gasto pelo candidato, entretanto, é R$ 1,612 milhão superior do que já foi arrecadado por ele até o montante. O senador apresenta uma receita de R$ 2,512 milhões.
Deste montante, R$ 1,6 milhão foram doados pela Nacional do Partido da República (PR), e R$ 912,3 mil por ele próprio.
O candidato que mais arrecadou até o momento foi o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM). O democrata apresenta uma receita de R$ 2,687 milhões, onde R$ 1,8 milhão foram repassados pela Nacional do DEM.
Outros R$ 300 mil foram doados pelo seu candidato a vice, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT). A Executiva Estadual do DEM também contribuiu com R$ 159,9 mil.
As despesas de Mendes, por sua vez, estão em R$ 2.580.091,80 milhões, onde o maior gasto é com serviço de marketing eleitoral, R$ 397,5 mil. Além disso, o candidato ainda gastou R$ 302,5 mil com produção de propaganda eleitoral, e R$ 300 mil com advogado.
A campanha mais modesta dentre os três principais postulantes ao comando do Palácio Paiaguás é do atual chefe de Executivo Estadual Pedro Taques (PSDB).
Em 2014, quando se elegeu governador do Estado, o tucano declarou despesas na ordem de R$ 29,6 milhões. Neste ano, entretanto, os gastos de Taques estão em R$ 1,870 milhões.
Entre as maiores despesas do candidato a reeleição até o momento estão R$250 mil com comunicação visual, R$ 230 mil com produção de programa eleitoral, e mais R$ 162,6 mil com material gráfico.
As informações são repassadas pelos candidatos de forma eletrônica por meio do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE). A prestação de contas final deve ser feita até o 30º dia posterior às eleições, para todos os candidatos que não concorrerem ao segundo turno e para os partidos políticos, incluídas as contas dos respectivos comitês financeiros.
Havendo segundo turno, as contas referentes aos dois turnos deverão ser prestadas até o 30º dia posterior à sua realização. Após o prazo para a prestação de contas final, quem não o tiver feito será notificado, em até cinco dias, para prestá-la em até 72 horas, sob pena de ter as contas julgadas como não prestadas.
O primeiro turno da eleição ocorre no próximo domingo, dia 07.