A defesa do policial militar Ricker Maximiano de Moraes apresentou no sábado (5) uma réplica à manifestação do Ministério Público (MPMT) alegando que o PM foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide e pede à Justiça que seja adiado o julgamento marcado para hoje (8) em caso onde ele responde por tentativa de homicídio de um adolescente ocorrida em 2018. O MP manifestou-se na última semana para que não fosse acolhida a instauração de incidente de insanidade mental.
No documento juntado aos autos, o advogado Rodrigo Pouso Miranda, que patrocina a defesa do réu, cita que no dia 5 de julho deste ano Ricker foi submetido a uma avaliação psiquiátrica por um médico especializado e na ocasião foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide.
O caso
No dia 23 de junho de 2018, por volta das 23h, Ricker atirou com sua arma de fogo contra um grupo de adolescentes que andava na rua, atingindo um deles, que sobreviveu, mas teve sequelas permanentes e teve de abandonar a carreira de jogador de futebol. O PM justificou que os jovens teriam rido enquanto ele discutia com a namorada e alegou que teriam tentado assaltá-lo, fato que não foi comprovado já que o local era monitorado por câmeras que não indicaram tal ação em nenhum momento.
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