Mauro Mendes anuncia medida inédita em MT: ao invés de nomear alguém, ele próprio vai coordenar transição no governo
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09/10/2018 - 18:00
mendes50
RedaçãoEm entrevista ao programa jornal do Meio Dia, na TV Vila Real, o governador eleito Mauro Mendes (DEM) anunciou uma medida inédita em Mato Grosso: ao invés de nomear um coordenador-geral para comandar a transição no governo, conforme ocorria antes no Estado, ele próprio vai coordenar os trabalhos de levantamento de informações e dados, sobretudo os de ordem econômica e financeira.O fato implica que o governador eleito não vai ter tempo sequer pra uns dias de “férias”, começando desde esta semana a trabalhar, a partir dos dados obtidos, no planejamento de sua gestão, que se iniciará em 1º de janeiro próximo. Diferente do atual governador Pedro Taques (PSDB) que, em 2014, escolheu Otaviano Pivetta (PDT), atual vice-governador eleito, para coordenar a transição com a gestão de Silval Barbosa, Mauro fez questão de estar à frente deste processo para conhecer as dificuldades do Estado e assim projetar as ações a partir de 2019. Do lado do atual governo, para liderar o acesso às informações, o escolhido foi o secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho Rodrigues. Confira trechos da entrevista: “Mas eu irei pessoalmente coordenar essa equipe de transição que será por áreas e setores. Eu faço questão, porque é preciso ter todas as informações necessárias para que nós tenhamos um conhecimento profundo”. Sobre corte de gastos e redução da máquina: “Nós nos elegemos dizendo claramente para população que vamos fazer cortes, diminuir o tamanho do estado de secretarias, cargos comissionados de indicação política que é por parte do executivo, reduzir tudo que é possível e necessário para diminuir o custo do estado e sobrar dinheiro”.Formação da equipe: “Nunca pensei antes de terminar o processo eleitoral em composição do secretariado, mas a partir de hoje comecei a pensar”.Sobre aproveitar em seu governo, Rogério Gallo e Guilherme Muller, secretário de Fazenda e de Planejamento de Pedro Taques, respectivamente:“Certamente esses dois nomes tem predicados, mas nós temos uma nova realidade e eu vou analisar esses nomes e tantos outros que eu conheço na hora para nós montarmos o perfil do nosso secretariado”, assegura. Sem discriminação:
“Não tenho nenhuma restrição para quem trabalhou no Governo A ou B, tem que ter competência, seriedade, capacidade e vontade de trabalhar. Tem muito trabalho pela frente e grandes desafios pela frente e vamos precisar deste perfil de pessoas honestas competentes, vão ter que trabalhar 12 horas por dias em média para dar conta do recado nos próximos ano, tem que ser sério e competente e com vontade de trabalhar”.