O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) rebateu a nota do Ministério Público Federal (MPF) que classificou sua fala como “ataque à democracia” na 15ª Conferência Municipal de Saúde.
No evento ele interrompeu a fala da professora Maria Inês da Silva Barbosa ao ouvi-la usar a saudação "todos, todas e todes". Em resposta, disse que “todes não existe” e acusou o MPF de defender “militância política” e “distorção da língua portuguesa”.
O MPF emitiu uma nota onde diz que "A atuação do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, que resultou na retirada da professora Maria Inês, é condenada pelo MPF/MT e pela PRDC".
“Não é razoável que uma entidade séria como o Ministério Público Federal, com brilhantes promotores, defendam sem plausível justicativa a distorção da língua portuguesa, a militância política na discussão da saúde pública e a exclusão das pessoas com dislexia na universalidade do acesso à saúde", escreveu em suas redes sociais.
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