O  Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo de Mato Grosso (SINPAIG/MT) realiza uma Assembleia Geral Extraordinária nesta quinta-feira (28), em Cuiabá para discutir além das fraudes nos consignados, também a Revisão Geral Anual(RGA) e podem votar um indicativo de greve.

O encontro dos servidores está marcado para as 13h30 (1ª convocação) e 14h (2ª), na sede do Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso, no Centro Político Administrativo.

A pauta da assembleia é motivada por reivindicações centrais da categoria. O primeiro ponto que mobiliza os servidores são as denúncias de fraudes em empréstimos consignados. O caso foi formalizado em maio deste ano, quando o SINPAIG, junto com outros seis sindicatos e uma federação, protocolou denúncias sobre as irregularidades. A suspeita é que um esquema tenha lesado mais de 12 mil servidores por meio de contratos e cobranças indevidas.

A segunda reivindicação é a cobrança pelo pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA). Para o Sinpaig, a não recomposição das perdas inflacionárias diminui o poder de compra dos salários. A negociação da RGA é uma pauta recorrente nas discussões com o Poder Executivo estadual.

A pauta inclui também a implementação do Projeto de Reposicionamento Institucional e Salarial (PRIS). O sindicato argumenta que a carreira da área meio, que executa funções de suporte para a administração pública, possui uma estrutura salarial defasada. O projeto propõe modernizar essa estrutura e estabelecer critérios para a progressão dos servidores.

- Pautas da Assembleia:
- Fraudes nos consignados
- Revisão Geral Anual (RGA)
- PRIS – Projeto de Reposicionamento Institucional e Salarial
- Indicativo de greve.
Segundo o presidente do SINPAIG/MT, Antonio Wagner, a assembleia é o momento para os servidores avaliarem os impactos das fraudes, discutirem a recomposição salarial e definirem os rumos da mobilização, o que inclui a possibilidade de greve.

A reunião desta quinta-feira servirá para definir os próximos passos do movimento da categoria, caso não ocorram avanços no atendimento das demandas apresentadas.( COM SINPAIG)