Na abertura do FORUM SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO nesta quarta-feira(27), durante o Painel “O COMPROMISSO AMBIENTAL DE GOVERNOS E DO SETOR PRIVADO COM A DESCARBONIZÃO” o deputado estadual Wilson Santos(PSD) deu um show de história mato-grossense e ainda falou do sonho coletivo de ter uma ferrovia no estado.
“Nó, mato-grossenses, sempre, ministra, fomos vistos como um patinho feio pelas distâncias, pela localização no centro da América do Sul, a distância para o Oceano Atlântico, de 1.600 km, aproximadamente, para o Oceano Pacífico, quase a mesma distância, mas não temos, não conseguimos ainda ultrapassar a Cordilheira dos Andes, com carga pesada, há estudos, agora há um entendimento do governo brasileiro com o chinês para a construção de uma ferrovia de Leos até o litoral do Peru, o porto do Peru já está pronto para receber, essa ferrovia vai portar o Mato Grosso, que nesse momento está sofrendo uma revolução no modal ferroviário”, disse Wilson.
FERROVIA MT
Ele explicou que a ferrovia Cuiabá é sonhada desde o Império, e houve uma designação já para a construção da ferrovia lá no Império, mas os estudos nunca chegavam a Cuiabá. “Nesse momento tem um trecho que vem de Mara Rosa, Goiás, da Norte-Sul, até Água Boa, já em construção, mais ou menos 20% dessa ferrovia já está pronta, foi a, se eu não estiver equivocado, foi o presidente Michel Temer que renovou a concessão da Vale, lá na ferrovia Carajás, e a Vale assumiu este gasto com os 383 km de Mara Rosa até Agua Boa. Essa ferrovia está em pleno vapor, a construção dela, depois virá até Lucas e dali há um sonho de cortar o Chapadão dos Paricis até Vilhena. A outra ferrovia aqui de Rondonópolis, agora em agosto do ano que vem, provavelmente inaugura o primeiro trecho de 162 km, com um grande terminal graneleiro para 10 milhões de toneladas na BR-070, entre Campo Verde e Primavera, a 25 km de Primavera”, explicou Wilson que recentemente visitou um trecho com a RUMO do que está sendo feito pelo lado de Primavera do Leste.
Segundo ele, a partir de Jucimeira haverá uma deflexão para Cuiabá, e essa ferrovia vai até Lucas. Investimento exclusivamente privado de aproximadamente R$ 12 bilhões do grupo Ometo, que é dono da Rumo.
"Ferrovias, algumas construídas com recursos públicos, como esta que vem aqui, a FICO, a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste. Mas tanto esta, que o Arrumbo está construindo, como a Ferrogrão, que está empacada no Tribunal de Contas da União, num SAI, no Supremo Tribunal Federal. Todo projeto já bancado pela iniciativa privada e uma proposta de construção", finaliza.
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