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"CHUTANDO O BALDE": Deputado radicaliza e se lança candidato a presidente da AL em chapa formada a partir de parlamentares de primeiro mandato
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22/10/2018 - 11:17
Redação O debate sobre quem vai presidir a Mesa Diretora da Assembleia Legilstiva de Mato Grosso, a partir de fevereiro do ano que vem, já começa a “assanhar” pelo menos um deputado entre os 14 que se elegeram pela primeira vez.Trata-se de Ulysses Moraes (DC), que se lançou candidato a presidente nesta segunda-feira (22) e com uma plataforma radical, ou seja, partindo de uma chapa que tem como base os 14 deputados que foram eleitos no último dia 7. Ulysses, segundo anunciou, pretende disputar o principal cargo da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa através de articulação junto aos deputados eleitos para um primeiro mandato no parlamento estadual.
Resguardadas as proporções, a ariticulação proposta pelo deputado novato representa um "chute no bald" das amarrações para compor uma nova Mesa Diretora, o que geralmente vinha passando por costuras envolvendo os parlamentares mais antigos e os que assumem pela primeira vez a vaga.
Em nota, o parlamentar eleito colocou que a população cobra um novo modelo de condução na Assembleia Legislativa. Ele cita, principalmente, o corte de privilégios aos parlamentares, como a verba indenizatória em que sequer é prestado contas sobre os gastos.“A ideia é de uma mesa diretora, sem vícios, sem amarras, sem vínculos com quem quer que seja, para dar um basta na política velha de assistencialismo e de fisiologismo, modelo esse repugnante”, diz Moraes.O novo parlamentar enfatizou que a forma de atuação dos parlamentares não condiz com o que a legislação determina. Segundo ele, muitos utilizam do assistencialismo a população para “amarrar” votos junto aos eleitores.Moraes explica que esta função é do executivo e a atividade dos parlamentares neste sentido configura crime. Sobre a eleição da Mesa, ele citou que não vê movimentação por parte dos deputados reeleitos em mudar a realidade da Assembleia Legislativa. “Depois que li a entrevista do atual presidente, não vi ali disposição para mudança, antes ao que parece, quer manter a atual estrutura da forma que se encontra, pouquíssima, quase nenhuma vontade de reduzir, benesses e privilégios, foi isso que me motivou a incentivar e desafiar para essa espinhosa missão os recém eleitos, para ser e fazer diferente, minimizar o sofrimento do povo, mesmo tendo que cortar na própria carne”, assinala.Ele aponta que, caso eleito, além de promover o “corte na carne” irá realizar auditorias acerca dos gastos realizados pela Assembleia Legislativa. “É preciso urgentemente mudar o percurso, fazer uma rota diferente, onde os recursos cheguem, onde dele há maior necessidade”, pontua.Ao final, o parlamentar conclama os novos deputados para aderirem a um novo projeto na Assembleia Legislativa. “Nessa oportunidade, convido e desafio os novos deputados, recém-eleitos a fazer coro comigo para formar uma chapa para concorrer num propósito de gestão transparente em prol da coletividade, cumprindo e fazendo cumprir a constituição brasileira”Íntegra da nota:Diante da celeuma, que já se faz em cima da futura mesa diretora da Assembleia Legislativa, me disponho junto com os novos, a discutir e formar uma chapa para concorrer com os antigos seja na posição de presidente ou qualquer outra. Vamos mostrar que é possível fazer mais com menos, foi para isso que fomos eleitos, para fazer a diferença.Nós, os novos, precisamos atuar de forma firme, para não decepcionar aqueles que nos outorgaram uma procuração em branco. É imperativo resgatar verdadeira função do legislador, consequentemente da Assembleia Legislativa. Nós temos que recolocar a locomotiva nos trilhos, hoje, ao que parece e pelo que se houve pela voz do povo, está descarrilhada e é conduzida ao bel prazer de seu mandatário. Focar e atuar como parlamento, trabalhar pela coletividade, não apenas para castas privilegiadas, fiscalizar e legislar. A ideia é de uma mesa diretora, sem vícios, sem amarras, sem vínculos com quem quer que seja, para dar um basta na política velha de assistencialismo e de fisiologismo, modelo esse repugnante.Implantar uma nova visão, para frear, restabelecer a ordem e impor limites nos gastos públicos. Atualmente, o que se lê nos jornais no dia-a-dia, são vereadores e deputados aumentando seus privilégios, verbas de toda natureza e se isentando de prestar contas dos seus gastos, em detrimento da melhor aplicação do dinheiro público. Isso tem que acabar. De outro lado o povo agoniza no sofrimento por não ter emprego, segurança, escolas de má qualidade, pessoas morrendo por falta de assistência médica e etc...É primordial atender o clamor da sociedade, que não aguenta mais o modelo da velha política, chega! Do que se ouve dizer dos parlamentares, seja vereador ou deputado, que utilizam seus gabinetes e seus funcionários para a pratica de “caridade”, compra de passagens, de levar e buscar pessoas em hospitais, dentre outras coisas, ora, isso é função do executivo, tal prática é crime, constitui compra de votos, através do assistencialismo continuado. Importante destacar que assistência Social é função do executivo, inclusive tem Secretarias especializadas e, se não estão conseguindo fazer seu trabalho a contento, cabe aos parlamentares cobrar providencias na melhor aplicação dos recursos públicos.Faz-se necessário, uma nova mesa diretora, porque depois que li a entrevista do atual presidente, não vi ali disposição para mudança, antes ao que parece, quer manter a atual estrutura da forma que se encontra, pouquíssima, quase nenhuma vontade de reduzir, benesses e privilégios, foi isso que me motivou a incentivar e desafiar para essa espinhosa missão os recém eleitos, para ser e fazer diferente, minimizar o sofrimento do povo, mesmo tendo que cortar na própria carne. A nova composição terá inicialmente, como inevitável, rever e auditar as contas, saber onde e como estavam sendo gastos e aplicados o dinheiro dos impostos. O propósito deve ser determinar o corte na própria carne, pois, o dinheiro tem que ser usado onde mais precisa, saúde, educação e segurança.Deixo claro, que não se trata de uma caça às bruxas, mas apenas, com propósito de mapear, rastrear o caminho percorrido pelo dinheiro do povo, que está indo para outros lugares que não os beneficiam, pelo contrário, os oneram ainda mais. Portanto, é preciso urgentemente mudar o percurso, fazer uma rota diferente, onde os recursos cheguem, onde dele há maior necessidade.Importante dizer também que a Democracia se firma e se constitui na alternância de pessoas no poder, para a oxigenação, implantação de novas ideias. Diferentemente e estranhamente, os que pregam e alardeiam a democracia, quando assumem o poder, não querem mais largar, desde os sindicalistas até o Presidente da República se deixar ficam perpetuamente no cargo. Meu propósito é juntamente com os novatos ser e fazer a diferença, instituir um modelo pautado na Constituição da República onde prevaleça o Princípio criado no século XIX, da Supremacia do interesse público sobre o particular, cujo objetivo deve ser aplicar a justiça social e o bem comum.Nessa oportunidade, convido e desafio os novos deputados, recém-eleitos a fazer coro comigo para formar uma chapa para concorrer num propósito de gestão transparente em prol da coletividade, cumprindo e fazendo cumprir a constituição brasileira. “Nós temos que ser a mudança que desejamos ver” Mahatma Gandhi.Ulysses Moraes - Deputado eleito com 18721 votos em 132 municípios do estado de Mato Grosso