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O senador Wellington Fagundes (PL) confirmou, em coletiva de imprensa realizada ontem (27), sua pré-candidatura ao governo de Mato Grosso.
O anúncio formal do senador aconteceu em um contexto de intensa articulação, marcado por rumores de que o ex-presidente Jair Bolsonaro – líder maior de seu partido – estaria ensaiando um apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), também interessado na disputa pelo Palácio Paiaguás.
Fagundes destacou que o PL é hoje o maior partido do Brasil e também de Mato Grosso, lembrando que quase 50% dos votos nas últimas eleições em Mato Grosso, foram confiados a prefeitos e vices da legenda. Para ele, esse resultado reflete a confiança da população e a responsabilidade compartilhada entre os gestores e os representantes eleitos.
“Eu sempre respeitei todos os políticos de Mato Grosso, independente de cor partidária. Eu não sou de briga, eu sou de luta e a minha luta é estar próximo da comunidade, ser um municipalista, visitar todos os municípios e trabalhar para retribuir o voto de confiança da população”, afirmou o senador.
Fagundes também reforçou que mantém em Brasília uma atuação construtiva com os colegas da bancada federal, incluindo parlamentares de diferentes partidos, com o objetivo de ajudar o Brasil e fortalecer Mato Grosso, e não apenas de promover embates políticos.
Ao confirmar sua pré-candidatura aos jornalistas, Wellington disse que segue o projeto do PL com lealdade e coerência, princípios que norteiam toda sua trajetória política. Segundo ele, a fidelidade e o trabalho conjunto são fundamentais para construir um Estado mais forte e justo para todos.
CLIMÃO NO PL
Na semana passada, o ser questionado sobre o movimento de Bolsonaro, que poderia ser interpretado como uma "traição" dentro do próprio campo político, Fagundes negou veementemente.
"De forma alguma, pelo contrário, o nosso projeto é trabalhar para que a gente possa aprovar a anistia. Continuamos dizendo que eleições, sem a presença do Bolsonaro, não serão eleições democráticas", afirmou o senador.
Apesar de defender o ex-presidente, Fagundes fez questão de sublinhar sua longa história de fidelidade ao Partido Liberal, do qual é fundador no estado. "Sou um parlamentar municipalista, fiel ao meu partido. Todas as minhas eleições foram pelo PL, construí o PL desde a base", destacou.
O senador, no entanto, levantou dúvidas sobre a autenticidade e o formato do apoio a Pivetta. Ele afirmou não ter tido a oportunidade de conversar com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e lembrou a divisão de tarefas no partido: Bolsonaro definiria as vagas de Senado, e Valdemar as de deputados e governadores.
Fagundes ainda contrastou sua atuação com a de seu adversário, destacando a diferença entre articulação de bastidor e base eleitoral. "É sabido que o adversário [Pivetta] tem ido na manifestação no Rio de Janeiro, lá estava eles batendo à porta do PL. Na manifestação em São Paulo da mesma forma. Enquanto eles ficam fazendo esse trabalho, eu estou visitando as bases", disse o senador, reafirmando sua preferência pelo contato direto com o eleitor.
(COM UNICA NEWS)
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