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Em uma manobra que fere frontalmente a transparência e o controle social, seis vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá optaram por não registrar seus votos no painel eletrônico e recorreram à votação manual, numa matéria de extrema gravidade: a autorização para que o prefeito Abílio Brunini possa aumentar o IPTU por decreto. A escolha pelo voto fora do sistema eletrônico não foi inocente nem técnica — foi política e deliberada, com o claro objetivo de dificultar a fiscalização da sociedade sobre quem está, de fato, permitindo o avanço da carga tributária sobre a população.
De acordo com a ficha oficial de votação manual (sessão extraordinária de 19/12/2025), os vereadores que votaram “separado” e fora do painel eletrônico, marcados com “X”, foram: Alex Rodrigues (PV), Baixinha Giraldelli (Solidariedade), Eduardo Magalhães (Republicanos), Marcus Brito Jr. (PV), Sargento Joelson e T. Coronel Dias (Cidadania). Ao tentarem votar “escondidos”, esses parlamentares sabiam exatamente o peso político e social da decisão. O gesto será lembrado como traição à sociedade cuiabana, pois fragiliza a transparência legislativa e concede ao Executivo um instrumento perigoso para elevar impostos sem o devido debate público e sem exposição clara dos responsáveis.

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