CGE usa 800 denúncias para planejar ações de auditoria e controle

 CGE usa 800 denúncias para planejar ações de auditoria e controle CGE
RedaçãoAs denúncias registradas na Ouvidoria do Estado no período de 01/10/2017 a 30/09/2018 serão insumos para as atividades de auditoria e controle preventivo da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) na área administrativa do Governo de Mato Grosso no ano de 2019. No período, a Ouvidoria recebeu 806 denúncias relativas a falhas em processos e procedimentos administrativos dos órgãos e entidades estaduais.  Do total de 806, 77,3% referem-se a cinco instituições: Educação (Seduc), Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Polícia Militar, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Saúde (SES). A Seduc foi citada em 50,3% das mensagens (407 no período), mais que o triplo da segunda entidade listada, a Sejudh, com 119 denúncias.Das 806 denúncias, 90% delas indicam falhas na gestão finalística e de gestão de pessoas dos órgãos. Os pontos mais sensíveis são: registro de ponto e controle de jornada, gestão escolar e acadêmica (calendário de aulas, merenda, prestação de contas etc), comportamento do servidor no ambiente de trabalho, acúmulo ilegal de cargos públicos e gestão penitenciária.Outras denúncias envolveram situações relacionadas à utilização de veículos oficiais, à nomeação e contratação de pessoal, aos direitos do servidor público (adicionais, férias e licenças), nepotismo, licitações etc.Os dados constam de relatório produzido pela Ouvidoria Geral, unidade administrativa da CGE, para subsidiar o planejamento das ações de auditoria e controle preventivo de 2019. O relatório reúne as denúncias registradas no sistema Fale Cidadão no período de 01/10/2017 a 30/09/2018.“O controle social, às vezes, tende a enxergar com mais facilidade eventuais erros, falhas e fraudes da gestão pública por causa do contato direto com a prestação dos serviços. Por isso, as denúncias do cidadão na Ouvidoria do Estado influenciam na definição das ações de auditoria e controle preventivo, numa clara contribuição do controle social com o controle interno ”, ressalta o secretário-controlador geral do Estado, José Celso Dorilêo Leite.Os alvos de atuação da CGE são selecionados com base em metodologia que leva em consideração o nível de significância das atividades, dos processos, programas e sistemas. Para definir qual o nível de significância dos objetos, são levados em consideração os critérios de materialidade (volume de recursos financeiros), risco, oportunidade e relevância.“Algumas das variáveis utilizadas para compor os critérios de relevância e risco são, por exemplo, as notícias veiculadas na mídia e as denúncias registradas na Ouvidoria”, destaca o secretário-adjunto de Controle Preventivo da CGE,