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CALDEIRÃO DO MOMENTO: “Rusgas“ entre Pìvetta e Mauro Mendes e a eleição na AMM são dois fatores diferentes que "esquentam" a agenda política
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24/11/2018 - 08:02
Redação
Duas situações completamente diferenciadas, mas de fácil combustão estão alimentando a “fogueira”, nesta semana e deve continuar nos próximos dias, da agenda política de MT. O resultado mais imediato disso, além das consequências trazidas pela disputa do poder, são pautas “quentes” para animar o jornalismo que se dedica à cobertura das atividades políticas no Estado . O primeiro desses fatores é a chiadeira de Otaviano Pivetta (PDT) sobre isolamento na transiçao de governo comandada por Mauro Mendes (Dem), em cujo grupo de trabalho o pedetista não está tendo oportunidade de “colocar suas ideias em prática”, conforme informa o deputado estadual Zeca Viana, presidente do Diretorio Regional da sigla.Em entrevista a uma emissora de rádio de Cuiabá, Viana revelou bastidores da coligação que elegeu Mendes ao Governo do Estado e tem Pivetta como vice, ele que durante a campanha eleitoral exerceu um protagonismo forte, principalmente pelo fato de Pivetta ter sido escalado para o embate direto com o atual governador Pedro Taques (PSDB) que amargou uma terceira colocaçao no pleito, vencido em primeiro turno pela chapa Mauro Mendes e Otaviano Pivetta.Cpnforme Zeca Viana, o vice eleito não estaria nada satisfeito por ficar sem funçao na equope de Mauro. Esse assunto promete desdobramentos, a serem constatados ainda antes da posse da dupla vencedora da eleiçao.Isso porque, embora seja um partido entre pequena e média expressão eleitoral no Estado, o PDT costuma fazer “barulho” e às vezes estragos políticos quando se sente descartado. Pedro Taques que o diga! O atual governador quando se elegeu em 2014 pelo PDT, quatro anos depois pagou um preço caro, segundo avaliam alguns analistas, por ter esacanteado os pedetistas,que tiveram uma atuação destacada naquela eleição. Da qual, aliás, Pivetta foi coordenador-geral da campanha então vitoriosa do tucano.“Panos quentes”No entanto, antes que “rusgas” de menor monta virem crise envolvendo grupos e partidos que integram a aliança capitaneada pelo governador eleito, providenciais “panos quentes” já entraram em ação para acalmar os ânimos exaltados. E, conforme fontes da equipe de transiçao, o episódio já estaria superado. A conferir!AMMJá a eleição para a escolha do novo presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) que até então era tida como favas contadas, com toda pinta e jeito de ter apenas um candidato, o seu atual presidente, o ex-prefeito de Nortelândia Neurilan Fraga, vai ser disputada. E no mano a mano!Neurilan postula seu terceiro mandato à frente da entidade municipalista, sendo que no segundo foi eleito por aclamação em chapa única.Embora tudo estivesse configurado para se repetira fórmula tranquila de chapa única, a eleição na AMM, no próximo dia 7 de dezembro, terá dois candidatos: Neurilan Fraga (PSD), que representa a situação na entidade, vai para o enfrentamento com o prefeito de Araguainha Silvino José (PSD), pela oposição.Fraga, que vem desenvolvendo ações que colocam a AMM como protagonista na defesa dos municípios, é favorito para vencer o pleito e ficar mais dois anos à frente da associação; Mas, por via das dúvidas, em se tratando de disputa, nada garante que isso esteja 100% definido. Eleição é eleição e o resultado só pode ser garantido depois dos votos contados!Ambos os candidatos registraram as chapas na última quarta-feira (21). No total, cada grupo possui 18 membros.Fato novoAlém do veredicto das urnas, Neurilan pode enfrentar outra dificuldade em decorrência do fato que o prefeito de Planalto da Serra Dênio Peixoto Ribeiro (PSD), que é postulante a 1º Tesoureiro na Chapa AMM Mais Forte e Transparente, protocolou nesta sexta (23), um pedido de impugnação da candidatura do atual presidente que busca o seu terceiro mandato.A alegação é de que Neurilan não pode concorrer ao cargo, tendo em vista que não exerce mais a função de prefeito. A comissão eleitoral da AMM vai decidir a questão.EstruturaCom uma receita anual que gira em torno de R$ 5 milhões, a AMM é sustentada pela mensalidade dos associados. Cada município paga um percentual sobre sua Receita Corrente Líquida (RCL) anual. Em alguns casos, essa mensalidade chega a R$ 27 mil.