MARACUTAIA NA SAÚDE: Suspeito de cometer improbidade, secretário de Cuiabá é alvo de operação policial
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04/12/2018 - 09:32
prefeitura
REDAÇÃO
Tendo como um dos principais alvos o secretário de Saúde da prefeitura de Cuiabá, Huark Douglas Correia, a Polícia Judiciária Civil (PJC) deflagrou a “Operação Sangria”, na manhã desta terça-feira (04). Os mandados estão sendo cumpridos pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). Huark é apontado como integrante (embora seu nome não conste na razão social da empresa) da Sociedade Mato-grossense de Assistência em Medicina Interna Ltda, Pró-Clin, acusada de ser a principal fornecedora do Hospital São Benedito, que pertence a Cuiabá.Quando estava à frente da gestão da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, que administra a unidade hospitalar, o secretário, segundo as investigações, realizou o pagamento de cerca de R$ 10 milhões para a empresa da qual é suspeito de ter ligações empresariais e profissionaisHuark nega as acusações e diz que teria se desligado da Pro-Clin em 2017, e somente a partir daí é que assumiu a direção do hospital.
Objetivos da OperaçãoOnze mandados de buscas e apreensão são cumpridos na manhã desta terça-feira (04.12), na operação “Sangria”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), para apurar irregularidades em contratos de prestação de serviços médicos hospitalares, firmados com o município de Cuiabá e o Estado de Mato Grosso.Os mandados de busca e a apreensão são cumpridos na Capital e foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, na investigação que visa arrecadar provas documentais para confirmar denúncia referente a um grupo de médicos, com participação societária oculta em três empresas de serviços médicos, na capital e interior do Estado.A investigação apura irregularidades em licitações e contratos firmados com as empresas Proclin (Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e a Prox Participações.A operação é coordenada pelos delegados Lindomar Aparecido Tofoli, Sylvio do Vale Ferreira Junior e Maria Alice Barros Martins Amorim.Participam da operação 70 policiais ( delegados, investigadores e escrivães) de unidades da Diretoria de Atividades Especiais (DAE) com apoio de delegacias da Diretoria Metropolitana, e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).Nome da OperaçãoO nome da operação “Sangria” é alusivo a uma modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças, que pode ser de diversas maneiras, incluindo o corte de extremidades, o uso de sanguessugas ou a flebotomia.