MISTÉRIO NO AR: Avião que caiu no Pantanal de MT estava com licença cancelada e não tinha permissão para voar; aeronave está em nome de morador de Ponta Porã (MS)
MISTÉRIO NO AR: Avião que caiu no Pantanal de MT estava com licença cancelada e não tinha permissão para voar; aeronave está em nome de morador de Ponta Porã (MS)
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06/12/2018 - 04:36
RedaçãoMistérios e circunstâncias que precisam ser melhor apuradas envolvem a queda de uma aeronave de pequeno porte em Mato Grosso, no último dia 30, e cujos pilotos foram encontrados com vida e socorridos 4 dias após o acidente.
Conforme a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave Cessna Aircraft, prefixo PT-ICN, que caiu na Serra do Mangaval, na região do Pantanal, no município de Cáceres, não poderia estar voando, tendo em vista que estava com sua licença cancelada. Nos registros da Anac, o avião consta como de propriedade de Wilson Cheris Vera, residente em Ponta Porã e onde trabalha como assessor da Câmara de Vereadores daquela cidade sul-matogrossense.Wilson também se candidatou ao cargo de vereador no município, em 2008, pelo PSB e não foi eleito.Em declarações a um site de notícias de Campo Grande, o assessor disse que vendeu o avião há cerca de 5 ou 6 anos e confirmou a informação de que a aeronave não poderia estar em atividade, por conta das documentações atrasadas. Ainda segundo Wilson, há vários anos cobra dos compradores (cujos nomes não foram revelados por ele) a transferência.
PILOTOS
O piloto John Cleiton Venera e copiloto Marcelo Balestrin foram localizados pela Força Aérea e Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas). Bastante feridos, eles estavam próximos ao local da queda do avião.John quebrou uma perna e Marcelo as duas. As vítimas foram levadas para o Hospital Santa Rosa em Cuiabá e passaramm por cirurgia, na manhã desta quarta-feira (5). Apesar de terem sido encontrados conscientes, os dois tripulantes estavam desidratados e ainda não revelaram as causas da queda, por orientação médica.O avião havia levantado voo de Pimenta Bueno (RO) e tinha como destino a pista de Santo Antonio do Leverger, nas proximidades de Cuiabá.