RedaçãoEmbora sem confirmação oficial, os dois principais cargos da futura Mesa Diretora da Assembleia Legislativa já estariam definidos, inclusive com o aval do governador Mauro Mendes. São eles o deputado Eduardo Botelho (Dem), atual presidente da Casa e tem sua reeleição ao cargo praticamente assegurada e Max Russi (PSB), cogitado para ocupar o segundo maior cargo na direção do Poder Legislativo, que é a Primeira Secretaria. A ascensão de Russi a um cargo de destaque na Mesa é fruto do afunilamento, nesta semana que ora finda, de articulações intensas que estão se processando no âmbito parlamentar, mas também passariam pelo crivo do Palácio Paiaguás que embora venha agindo com discrição no tocante a eleição interna do Legislativo, não deixa de se movimentar para ter o maior número possível de aliados na direção da AL. O que, aliás, é natural ao jogo político do poder, estranho seria o Executivo manter-se alheio e distante desse debate. No caso específico da Primeira Secretaria, o posto vinha sendo alvo de disputa de pelo menos mais dois deputados: Guilherme Maluf (PSDB), atual Primeiro Secretario, e Janaina Riva (Dem).Já a deputada Janaina deverá ser contemplada com a Primeira Vice-Presidência, outro cargo de relevância na estrutura legislativa. Tem status e vários cargos de confiança para serem preenchidos.BastidoresNos bastidores políticos as informações que circulam são no sentido de que essa composição já contaria com o apoio de de 16 a 18 deputados, número que coloca por terra as pretensões do deputado de primeiro mandato Sílvio Favero (PSL) de liderar uma chapa de oposição a Botelho.No entanto, não se descarta surpresas de última hora, mas somente isso ocorreria na escolha de outros nomes para os demais cargos da Mesa, tendo em vista que a única candidatura que já estaria consolidada é mesmo a de Eduardo Botelho, que vem se firmando como um nome consensual, não só entre os deputados reeleitos, mas também junto aos que vão ocupar o mandato pela primeira vez, a partir de 1º de fevereiro próximo.Diálogo e convergênciaDe perfil conciliador, o atual presidente vem se consolidando no cenário estadual como um político de diálogo, que não tranca as portas para o entendimento com a oposição – o que facilita a convergência que está se formando em torno da sua recondução à Presidência do Poder Legislativo.