Aprovação do Fethab pode “enroscar” e não acontecer em janeiro, complicando ainda mais as finanças do Estado

Aprovação do Fethab pode “enroscar” e não acontecer em janeiro, complicando ainda mais as finanças do Estado fethab
Por Mário Marques de Almeida   Embora o esforço do governador Mauro Mendes seja que a Assembleia Legislativa aprecie ainda neste mês o pacote de leis que, além de cortes de despesas do Estado inclui aprovação do novo Fethab,  a previsão é de que esse fundo não deverá ser votado em janeiro conforme pretende o chefe do Executivo.Essa iniciativa de taxar o agronegócio, que desfruta de privilègios financeiros garantidos por isenção fiscal - aliás, questionada pela maioria de outros setores sócio-econômicos que pagam impostos e não contam com a mesma regalia tributária -, enfrenta resistências dentro da própria base do governador.    Um desses parlamentares que o apoiam e discordam da taxação é Zeca Viana (PDT), que disputou a reeleição (e não se elegeu)  na chapa  de Mauro Mendes e tem o pedetista Otaviano Pivetta vice-governador. A taxação imediata do setor também é defendida pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (Dem) que está empenhado em colocar em votação todos os projetos de lei encaminhados pelo Executivo, com destaque para o Fethab, antes da posse dos novos deputados eleitos e reeleitos e assumirão os mandatos no próximo dia 1º de fevereiro.A pressa na votação dos projetos, em especial o que taxa o agronegócio diante da alegada necessidade urgente do governo aumentar a sua arrecadação, é porque com os novos parlamentares que assumem pela primeira vez pode haver dificuldades para aprovar os prpjetos, principalmente os que reduzem custos com o funcionalismo.     Entre os novos parlamentares existem pelo menos oito deles, alguns com militância enraizada no sindicalismo estatal, que dificilmente aprovarão medidas que venham confrontar com os interesses dos servidores.No cenário político de queda de braço,  no entanto, a pressão maior e mais articulada é a dos agropecuaristas – o segmento mais capitalizado em Mato Grosso, forte, e que detém grande influência e inserção na esfera política –  e possuem pauta de demandas diferente, quando não oposta a dos servidores. Nesse quadRo de enfrentamento, o agro e suas  estruturadas entidades repressentativas de classe estão movimentando suas forças para continuarem isentos de impostos.