SUCATEAMENTO: Viatura da PJC estraga e diligência para prender suspeitos de latrocínio fica prejudicada, além de que postos ameaçam paralisar fornecimento por falta de pagamento

  SUCATEAMENTO: Viatura da PJC estraga e diligência para prender suspeitos de latrocínio fica prejudicada, além de que postos ameaçam paralisar fornecimento  por falta de pagamento reboque
RedaçãoUma diligência para prender suspeitos de crime de latrocínio acabou sendo prejudicada, na tarde de terça-feira (15), quando viatura da Polícia Civil (PJC) estragou e precisou ser guinchada durante as buscas .O caso remete a operação para prender supostos latrocidas que invadiram um lava jato no bairro Consil, em Cuiabá, matando Adriano Figueiredo, 38, que viu a ação criminosa do assalto no estabelecimento e tentou ajudar as vítimas.O veículo usado pelos policiais apresentou defeitos por conta de falta de manutenção.  Esta não é a primeira vez que o carro estraga.  Anteriormente, vários policiais já  fizeram “vaquinha” doando uma cota para trocar a bateria da viatura.  Mas dois dias depois a bateria pifou novamente devido a outros problemas. "Carro é do ano de 2014/2015. Porém, esses carros andam muito e a cada 10 mil km rodados precisa ser feita a manutenção pela empresa CS Brasil. No entanto, diante da falta de pagamento, as viaturas não podem ser levadas ao local porque se não corre o risco de ficar por lá mesmo", informou um agente.   Frota retida e ameaça no corte de combustívelAlém dessa falta de assistência técnica, acrescida do fato que cerca de 50% da frota locada está retida na empresa que alugou os carros e cobra pagamentos atrasados do aluguel, um problema mais grave é que os postos que abastecem os veículos do Estado ameaçam paralisar o fornecimento se o governo não quitar o débito até este final de semana.Outro problema apontado pela categoria é o salário e 13° atrasados.   A categoria ameaçava greve na última segunda-feira (14). Na assembleia geral, os profissionais concordaram em esperar o governo Mauro Mendes cumprir o calendário de escalonamento dos salários.    “Nesse momento a gente não vai fazer greve, mas também não está descartada. Vai depender da forma com que o governador vai lidar e tratar o servidor público e das trocas de mensagens com a Assembleia Legislativa”, afirmou na ocasião o presidente do sindicato, Davi Padilha Nogueira.