SUCATEAMENTO: Viatura da PJC estraga e diligência para prender suspeitos de latrocínio fica prejudicada, além de que postos ameaçam paralisar fornecimento por falta de pagamento
SUCATEAMENTO: Viatura da PJC estraga e diligência para prender suspeitos de latrocínio fica prejudicada, além de que postos ameaçam paralisar fornecimento por falta de pagamento
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16/01/2019 - 15:05
reboque
RedaçãoUma diligência para prender suspeitos de crime de latrocínio acabou sendo prejudicada, na tarde de terça-feira (15), quando viatura da Polícia Civil (PJC) estragou e precisou ser guinchada durante as buscas .O caso remete a operação para prender supostos latrocidas que invadiram um lava jato no bairro Consil, em Cuiabá, matando Adriano Figueiredo, 38, que viu a ação criminosa do assalto no estabelecimento e tentou ajudar as vítimas.O veículo usado pelos policiais apresentou defeitos por conta de falta de manutenção. Esta não é a primeira vez que o carro estraga. Anteriormente, vários policiais já fizeram “vaquinha” doando uma cota para trocar a bateria da viatura. Mas dois dias depois a bateria pifou novamente devido a outros problemas. "Carro é do ano de 2014/2015. Porém, esses carros andam muito e a cada 10 mil km rodados precisa ser feita a manutenção pela empresa CS Brasil. No entanto, diante da falta de pagamento, as viaturas não podem ser levadas ao local porque se não corre o risco de ficar por lá mesmo", informou um agente. Frota retida e ameaça no corte de combustívelAlém dessa falta de assistência técnica, acrescida do fato que cerca de 50% da frota locada está retida na empresa que alugou os carros e cobra pagamentos atrasados do aluguel, um problema mais grave é que os postos que abastecem os veículos do Estado ameaçam paralisar o fornecimento se o governo não quitar o débito até este final de semana.Outro problema apontado pela categoria é o salário e 13° atrasados. A categoria ameaçava greve na última segunda-feira (14). Na assembleia geral, os profissionais concordaram em esperar o governo Mauro Mendes cumprir o calendário de escalonamento dos salários. “Nesse momento a gente não vai fazer greve, mas também não está descartada. Vai depender da forma com que o governador vai lidar e tratar o servidor público e das trocas de mensagens com a Assembleia Legislativa”, afirmou na ocasião o presidente do sindicato, Davi Padilha Nogueira.