Em votação fora do plenário ocupado por servidores, deputados aprovam projetos de Mauro Mendes e funcionários articulam "greve geral já"

Em votação fora do plenário ocupado por servidores, deputados aprovam projetos de Mauro Mendes e funcionários articulam plenário ocupado
Redação  Sindicalistas e servidores invadiram o plenário das deliberações do Poder Legislativo   Segundo informações divulgadas agora há pouco, os parlamentares aprovaram por 13 votos favoráveis e 8 contra, em primeira votação, os projetos que tratam da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estadual, de alterações na Previdência do pelo menos seis empresas estatais, redução de secretarias e de cargos. Os que votaram contra as medidas foram os deputados Allan Kardec (PDT), Valdir Barranco (PT), Janaina Riva (MDB), Leonardo Albuquerque (SD), Max Russi (PSB), Wancley Carvalho (PV), Wilson Santos e Saturnino Masson, estes dois últimos do  PSDB.   Diante dessa  decisão, servidores e sindicalistas que se encontram acampados na sede da AL e aguardavam que a votação só corresse amanhã (24). engrossaram o coro de "greve geral já".   Com o plenário ocupado por servidores públicos de  diversas categorias do Executivo que protestam contra o pacote de projetos de leis encaminhado pelo governador Mauro Mendes, os deputados estaduais se reuniram na sala do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa onde dão sequência à votação das medidas, na parte da manhã de hoje (23).   Dispositivo do Regimento Inteno da Casa de Leis assegura a legalidade das deliberações legislativas em outros locais, desde que o plenário esteja impedido de ser usado por qualquer motivo, como ocorre com a invasão do recinto por lideranças sindicalistas.O presidente do Poder Legislativo, Eduardo Botelho, mesmo amparado por decisão judicial poderia ter acionado a Segurança Pública para evacuar o local, mas vem se recusando a tomar essa iniciativa drástica de convocar aparato de tropas.Diante disso, inicialmente, na noite de ontem, a direção da AL cogitou em transferir a sessão para a sede da Famato, que fica vizinha ao Palácio Dante de Oliveira, sede da Assembleia.Os projetos que são alvos de questionamento dos servidores tratam de novos critérios para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) e a normatização do novo Fethab, bem como os que cria uma versão estadual da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é federal, além do aumento de contribuições no sistema de previdência dos servidores. A insatisfação dos funcionários é porque eles entendem que os projetos devem ser votados apenas pelos deputados que assumirão a nova legislatura, a partir de 1º de fevereiro.