“JOGO DE CINTURA”: Botelho consolida presidência e vira “ponto de equilíbrio” na AL

Análise política   Redação   O deputado Eduardo Botelho (Dem), pela sua facilidade de transitar entre  as diversas correntes  partidárias, além das instituições que integram o chamado aparelho de Estado mato-grossense, virou “simbolo de equilíbrio e estabilidade política” da Assembleia Legislativa.     Um poder que, ao contrário dos demais, por ser exercido de foma colegiada, exige o que se convencionou chamar de “jogo de cintura”. O que pode ser traduzido também em paciência e habilidade. É nesse cenário que Eduardo Botelho vem se movimentando, até agora de forma bem sucedida.   Candidato a voltar a dirigir, pela segunda vez, a presidência da Mesa Diretora da Casa de Leis, seu nome está se consolidando como consenso para o cargo entre parlamentares reeleitos (no total de dez) e os 14 que assumirão pela primeira vez, no próximo dia 31, uma vaga no Parlamento Estadual.   Cauteloso nas articulações, Botelho evita “cantar vitória” antes da hora e, mesmo encabeçando uma chapa que já teria maioria para comandar os destinos da AL  ele continua se esforçando para evitar uma disputa interna no Poder Legislativo.    A meta, segundo observadores políticos que acompanham os desdobramentos das atividades parlamentares, é agregar deputados antigos e novatos.   A chapa que ele encabeça como presidente já tem nomes definidos para os cargos da primeira secretaria, o segundo mais importante na hierarquia da institução, por comandar a parte financeira e administrativa do Poder Legislativo, e a vice-presidência. Os indicados são Max Russi (PSB), primeiro secretário, e Janaina Riva para vice-presidente.   Nessa equação política, da qual Russi e Janaina são peças importantes, ainda existe mais quatro cargos para serem preenchidos.   A tendência é de que esses espaços no comando da direção da AL sejam preenchidos por deputados que estão assumindo pela primeira vez o mandato.