Guilherme Maluf tem chances de virar conselheiro do TCE, após vaga ser desobstruída pelo STF

Guilherme Maluf tem chances de virar conselheiro do TCE, após vaga ser desobstruída pelo STF maluf50
RedaçãoCom a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, de revogar a liminar que. desde 2014, mantinha suspensa a indicação de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na vaga que pertencia a Humberto Bosaipo, abre-se possibilidades do cargo ser ocupado por um deputado estadual, tendo em vista que a indicação da vaga pertence à Assembleia Legislativa.   No caso, o mais cotado é Guilherme Maluf, que vem articulando nesse sentido e, segundo conversas de bastidores, teria desistido de participar da Mesa da Al com o compromisso de que seria indicado para o TCE. No entanto,  o projeto de Maluf, sempre de acordo com bastidores políticos, pode esbarrar nas supostas pretensões do atual presidente, Eduardo Botelho (DEM), que também estaria cogitando a vaga. Ao que se sabe, todavia, Botelho não alimenta a ideia de deixar o mandato de deputado e por consequência a presidência da AL, o segundo cargo mais inmportante do Estado, mas informações dão conta que ele estaria sendo pressionado por familiares e amigos para entrar na disputa pela cadeira.    “Ante o exposto, julgo prejudicada esta ação, por perda superveniente de seu objeto. De consequência, revogo expressamente a medida cautelar anteriormente concedida”, diz o despach do ministro Fachin. A suspensão da indicação da Assembleia Legislativa para o Tribunal de Contas ocorre desde 2014. Na ocasião, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela Audicon (Associação dos Auditores de Contas) impediu a nomeação, que seria direito da Assembleia Legislativa. Para a Audicon, a nomeação caberia aos auditores substitutos de conselheiros ou de membros do Ministério Público de Contas. Contudo, a Assembleia aprovou uma PEC que amplia o tempo de serviço para estas carreiras poderem ocupar uma vaga de conselheiro efetivo. Uma liminar foi concedida pelo ministro Ricardo Lewandosvski, então presidente do STF, suspendendo a indicação na época, que era da ex-secretária Janete Riva. Ela, porém, já renunciou a escolha.