CPI vai ampliar foco e além dos “reis da soja” vai investigar sonegação de combustíveis e mineração de ouro, afirma Wilson Santos
CPI vai ampliar foco e além dos “reis da soja” vai investigar sonegação de combustíveis e mineração de ouro, afirma Wilson Santos
|
06/02/2019 - 23:49
Wilson diz que tem 9 assinaturas para abertura de CPI na AL
Requerimento para criação da comissão será apresentado na sessão da próxima terça (12)
O deputado estadual Wilson Santos questiona falta de resultados nas CPIs de 2014 e 2016
REDAÇÃO
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) disse, em entrevista coletiva de imprensa, na tarde desta quarta-feira (6), que já tem nove assinaturas para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as sonegações e renúncias fiscais em Mato Grosso. O requerimento para criação da CPI será apresentado na sessão plenária da próxima terça-feira (12), na Assembleia Legislativa (AL). As outras duas CPIs, de 2014 e 2016, não produziram os resultados necessários. Não houve devolução de valores para os cofres do Estado e punição de ninguém”. Nós vamos começar esta CPI dando aos órgãos de controle, como Ministério Público do Estado, Ministério Público Federal, Controladoria-Geral do Estado, a oportunidade para que eles possam apresentar quais foram os procedimentos, quais foram as medidas tomadas pelas CPIs de 2014 e 2016”. De acordo com o parlamentar, assinaram o pedido de abertura da CPI os deputados Elizeu Nascimento (DC), Valdir Barranco (PT), Lúdio Cabral (PT), Janaina Riva (MDB), Dr. João (MDB), Thiago Silva (MDB), Delegado Claudinei (PSL), João Batista (Pros) e o próprio Wilson Santos. A CPI será formada por cinco deputados titulares e cinco suplentes. “Caberão aos líderes de blocos a indicação e a proporcionalidade de cada bloco”. Santos alegou na coletiva que não será só o setor do Agronegócio que será investigado, mas outros segmentos da economia.
“Temos denúncias de que há evasão de ouro, mineração, madeira e cerca de R$ 100 milhões sonegados só de combustíveis, segundo uma fonte do próprio setor. Vamos tentar trabalhar com o máximo de frentes. Nos últimos anos foram fechados oitos postos fiscais. Nós queremos saber porque foram fechados. A Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) está muito defasada. A Sefaz não se modernizou, não se equipou e não adotou metodologia, ferramentas modernas de arrecadação. O setor que controla as exportações são extremamente falhos”, finalizou.