RedaçãoA disputa por uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) – um cargo altamente cobiçado, pelo salário elevado, estabilidade e status -, cuja indicação compete à Assembleia Legislativa aprovar, ainda pode trazer muitos desdobramentos e surpresas.Diante da conjuntura que se formou a partir do fato do Tribunal de Justiça haver aceitado denúncia contra o deputado Guilherme Maluf (PSDB), até então cotado como favorito para ser indicado ao cargo, e agora pode transformar o parlamentar em réu em ação de improbidade, derivada da Operação Rêmora, abriu-se no âmbito do Poder Legislativo a possibilidade do surgimento de novos pretendentes, além do fato que nomes, como o do próprio o presidente da Casa, Eduardo Botelho, que já havia sido citado como um dos possíveis postulantes à vaga no TCE, também pode voltar à tona.Nesse sentido, embora Botelho venha dizendo que não postula a indicação, a redação do Página Única apurou que uma articulação começou a ser feita, a partir da tarde de ontem (14) para convencer o deputado a aceitar a indicação.Os envolvidos nessa articulação argumentam que o presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa aglutinaria, com facilidade, a maioria dos votos dos parlamentares e poria, com isso, fim a um suposto impasse que já surge na Casa de Leis entre Guilherme Maluf e o deputado Max Russi (PSB), que também já colocou o seu nome como candidato à vaga na Corte de Contas. Fato que gerou descontentamento em Maluf.   Corroborando com essa avaliação,  em entrevista à Imprensa, nesta sexta-feira, Maluf acusou o golpe representado pela candidatura de Max e insinuou que o seu colega de Parlamento estava sendo desleal.   “Botelho, caso resolva assumir ser candidato  ao cargo de conselheiro, apaziguaria os ânimos no Legislativo e teria o apoio da maioria dos deputados”, avaliou parlamentar que pediu para não ter seu nome divulgado, alegando que o sigilo é no sentido de não inflamar mais o clima de disputa já tenso.