RedaçãoA indicação do deputado Guilherme Maluf (PSDB) ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) vem sendo colocada na “frigideira” por sua colega de Parlamento, Janaina Riva (MDB), que vem articulando reuniões e conversas com os demais parlamentares tendo como mote o fato que o nome de Maluf, recentemente indiciado em ação judicial, caso seja indicado criaria embaraços jurídicos para Assembleia Legislativa e atrasaria ainda mais o preenchimento da vaga que, no caso, pertence ao Poder Legislativo. Nesse processo de “fritura” de Maluf, Janaina mostra-se hábil articuladora, ao usar nas conversações que vem mantendo, o argumento que não tem nada pessoal contra o tucano ou sua ida para o TCE, apenas entende que o deputado do PSDB teve uma denúncia contra ele aceita pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, fato que pode gerar controvérsias e dificultar a posse dele como conselheiro, caso tenha o seu nome aprovado pela maioria dos deputados. O que poderia gerar uma situação constrangedora para o próprio deputado e o Parlamento estadual.  Razão pela qual a deputada estaria empenhada em evitar que esses dissabores e desgastes venham ocorrer.A deputada se refere ao fato que o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou Guilherme Maluf no processo referente à operação Rêmora, que investiga desvios de verbas públicas através de licitações fraudadas no âmbito da Secretaria Estadual de Educação na gestão passada.Por sua vez, Guilherme Maluf contrapõe essa argumentação e diz que o indiciamento, até prova em contrário, não significa que ele seja culpado das imputações feitas pelo MPE.“Tenho entre 10 a 11 votos de deputados e mantenho meu nome na disputa pela vaga do TCE”, afirma o parlamentar.Referindo-se a outro candidato à vaga de conselheiro, o também deputado Max Russi (PSB), Guilherme Maluf diz que este responde a ações e, nem por isso é considerado impedido para pleitear a vaga no TCE.