RedaçãoApós rejeitar o relatório do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que previa a aprovação apenas das indicações do deputado Guilherme Maluf (PSDB) e do juiz Eduardo Calmon para ocupar a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia (CCJ) aprovou o “voto divergente” do deputado Sílvio Fávero (PSL). No relatório aprovado, além de Maluf e de Calmon, ficaram aprovadas as indicações dos deputados Dilmar Dal Bosco (DEM), Max Russi (PSB) e Sebastião Rezende (PSC), além do contador Luiz Mário Barros. Foram três votos favoráveis e dois contrários ao relatório. Votaram com Fávero, os deputados Romoaldo Junior (MDB) e Dr. Eugênio (PSB). Agora, os nomes dos seis indicados serão apreciados pelo Colégio de Líderes, que será responsável por indicar apenas um nome, que será sabatinado e passará por votação do plenário da Assembleia.Ao analisar o relatório, o deputado Wilson Santos registrou que a CCJ e a Assembleia estão abrindo precedentes para a escolha ser questionada judicialmente. “A decisão deixou de ser técnica, como manda a Constituição, e passou a ser política. Gostaria deixar esta comunicação para, que no futuro, não exista nenhuma acusação de que não fizemos nosso trabalho da maneira correta”, declarou Wilson Santos.Nos bastidores, o deputado Ulysses Moraes (DC), responsável pela indicação de Eduardo Calmon, já anunciou que irá questionar a votação da CCJ na Justiça. Ele alega que a comissão está descumprindo um rito determinado pela própria Assembleia e referendado pelo desembargador Luiz Carlos da Costa, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.