“JOGO DO PODER”: Bancada de MT em Brasília é quem vai definir “como e onde” vão ser aplicados recursos federais no setor de infraestrutura

“JOGO DO PODER”:  Bancada de MT em Brasília é quem vai definir  “como e onde” vão ser aplicados recursos federais no setor de infraestrutura congresso
Redação   Por Mário Marques de Almeida   Mato Grosso que tem entre seus maiores problemas estruturais a carência de vias de escoamento mais econômicas para escoamento de sua produção, como ferrovias e hidrovias, vai depender, mais do que nunca, do empenho de sua bancada no Congresso (três senadores e oito deputados federais) para superar esse imenso “gargalo logistico” que, feito um torniquete asfixia o desemvolvimento do Estado.A se deduzir das palavras do ministro de Infraestrutura (antigo Transportes), Tarcisio Freitas, a participação das bancadas dos Estados no Congresso Nacional vai  definir os rumos dos investimentos na infraestrutura de transportes. Obviamente, de acordo como “reza a cratilha” do jogo do poder, aqueles parlamentares mais afinados com a gestão bolsonaristas deverão exercer maior influência nesse direcionamento de verbas do Orçamento da União para o setor. Quanto a isso, ouvir e atender primeiro os aliados, é parte de um "jogo que precisa ser jogado" em se tratando de política. O importante, nesse aspecto, é que o Estado seja beneficiado com obras e serviços independentemente do "padrinho (ou "madrinha") dos recursos.   Nesse sentido, o  ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou nesta terça-feira, 26, em audiência pública no Senado Federal que o governo procurará as bancadas estaduais para definir a realocação de recursos nos estados. Segundo ele, há uma deficiência de alocação em algumas unidades da federação, em projetos que estão parados. De acordo com Freitas, o governo vai procurar as bancadas para colher sugestões de como utilizar o Orçamento. Ele destacou que algo similar foi feito com o estado de Goiás. "As bancadas vão decidir onde nós vamos realocar os recursos, já fizemos isso com Goiás e queremos fazer isso com todas as bancadas. Vamos chamar bancada por bancada para ouvir qual é a opinião do parlamentar para uso do Orçamento", disse.